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Documentários e Animação

Pablo Kummetz (sv)1 de novembro de 2006

Cinéfilos e profissionais de todo o mundo estão reunidos na cidade, em mostra que exibe 400 filmes de 50 países.

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'Nada como a primeira vez!': produção sueca na seção AnimadokFoto: dokfestival leipzig

As origens do DOK Leipzig estão ainda na antiga Alemanha Oriental. O tradicional festival começou no país, sob o regime comunista, em 1955. Hoje, o diretor da mostra que está em sua 49ª edição, Claas Danielsen, vê uma "dramática tendência" à banalização da estética documental, com uma leva de diretores próximos da linguagem televisiva e em busca do sucesso rápido de público.

O balanço feito por Danielsen após a avaliação de mais de 2.400 filmes da pré-seleção do festival deste ano é de que há uma "uniformidade de conteúdos". O que dificulta a escolha, uma vez que a tarefa de um festival como o de Leipzig não é definitivamente trazer o mainstream às telas. Mas, ao contrário, descobrir filmes que "forçam o racioncínio, abrem os olhos, ampliam os horizontes e aguçam a percepção da realidade", afirma Danielsen.

Fraca presença latino-americana

DOK Leipzig Plakatmotiv
Cartaz do 49° Festival Internacional de Documentário e Animação de LeipzigFoto: dokfestival leipzig

Hoje, o DOK Leipzig ocupa o segundo lugar no ranking dos festivais internacionais de documentário, estando em importância abaixo apenas do festival de Amsterdã, que também acontece em novembro. A presença latino-americana, porém, não é das mais fortes.

"Realmente, nos últimos anos houve uma redução constante da participaçãode filmes do continente. Não se trata de falta de interesse do nosso lado, pois sabe-se muito bem que, nos tempos da Alemanha Oriental, existiam muitos contatos pessoais entre o festival de Leipzig e cineastas latino-americanos", ressalta Patricia Steer, da equipe de organização da mostra.

Filmes árabes e dos países bálticos

DOK Leipzig Wettbewerbsbeitrag Dokumentarfilm
Cena de 'Suki', de Miriam GlaserFoto: dokfestival leipzig

Este ano, entre os 40 documentários das seções competitivas, não há nenhum brasileiro. Na competição de filmes de animação, concorre o brasileiro Tyger, de Guilherme Marcondes. O Gabinete do Doutor K., de Rodrigo Borges, está dentro de uma mostra paralela de animação.

Um dos ciclos especiais deste ano é dedicado ao documentário árabe. Entre as retropectivas, a seção Rastros da Poesia resgata a história do documentário nos países bálticos (Lituânia, Estônia e Letônia) e outra apresenta uma seleção de quase um século de "vanguarda clássica e filmes experimentais" na Alemanha.