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França nega plano de atentado por brasileiro do EI

20 de julho de 2016

Informação de que brasileiro ligado ao "Estado Islâmico" estaria planejando ataque contra atletas franceses na Rio 2016 é falsa, afirma governo francês, em comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto.

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Foto: Reuters/M. Anzuoni

A França desmentiu a existência de um suposto plano de atentado contra atletas franceses durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o qual seria executado por um brasileiro ligado à milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI), afirmou nesta terça-feira (19/07) o governo brasileiro.

"O governo francês disse ao Brasil que a informação segundo a qual um brasileiro alegadamente ligado ao 'Estado Islâmico' estaria planejando um atentado contra a delegação francesa durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio é falsa", afirmou o Palácio do Planalto, em comunicado.

Segundo a nota, o governo brasileiro não recebeu informações quando o assunto veio à tona justamente porque a informação não procedia.

O suposto plano foi mencionado em 26 de maio, durante o depoimento do general francês Christophe Gomart, chefe da direção de inteligência militar (DRM), a uma comissão parlamentar que investiga os ataques terroristas de 2015 em Paris, que deixaram 147 mortos.

No depoimento, divulgado na semana passada, Gomart responde a uma pergunta sobre o suposto plano – que seria executado por um cidadão brasileiro – e diz ter sido informado da ação por parceiros de cooperação, sem acrescentar detalhes.

Segundo o jornal francês Libération, o trecho não deveria estar na descrição do depoimento do general e foi incluído por um erro de transcrição.

"Em documento enviado hoje ao Ministério da Defesa, o diretor de Inteligência Militar da França explicou que a informação foi analisada pelas agências francesas, em cooperação com órgãos de inteligência de diversos países, inclusive do Brasil. A análise das pesquisas realizadas levou à conclusão de que a informação é falsa, razão pela qual o diretor não a transmitiu ao Ministério da Defesa brasileiro naquela ocasião", afirmou o Planalto, por meio de nota.

AS/lusa/abr/afp