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Grupos islâmicos rejeitam Coalizão Nacional Síria

19 de novembro de 2012

Grupos islâmicos armados na Síria chamaram a recém-formada coalizão de "conspiração" e defenderam a instituição de um estado islâmico, de acordo com vídeo divulgado na internet.

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A Syrian army soldier runs across the street as others open fire during clashes with opposition fighters in the Tal al-Zarazi neighbourhood of the northern Syrian city of Aleppo on November 13, 2012. The army shelled rebel positions in the southern province of Daraa, in the central province of Homs, in Idlib in the northwest and in the northern city of Aleppo, the Syrian Observatory for Human Rights said. AFP PHOTO / STR (Photo credit should read STR/AFP/Getty Images)
Syrien Bürgerkrieg Tal al-ZaraziFoto: AFP/Getty Images

Combatentes sírios, incluindo os dois maiores grupos militares que atuam contra o regime em Alepo, anunciaram nesta segunda-feira (19/11), por meio de um vídeo na internet, que rejeitam a Coalizão Nacional Síria formada na última semana.

"Nós, as facções combatentes na cidade de Aleppo e da respectiva província, anunciamos a nossa rejeição à conspiração que representa o que se denomina Coalizão Nacional e nosso consenso para a instauração de um estado islâmico justo", afirmaram.

Entre as 14 organizações signatárias estão a Liwa al Tawhid, Frente al-Nosra e Kataëb Ahrar Cham. Esses grupos armados são os mais importantes no norte do país, região dominada quase totalmente pelos rebeldes. A Frente Al-Nosra reivindicou vários atentados contra o regime na Síria.

Os grupos da oposição síria concluíram no dia 11 de novembro, em Doha, o acordo para formar uma Coalizão Nacional que unifica a luta contra Bashar al-Assad. A oposição também chegou a um acordo quanto à "unificação dos conselhos militares" que combatem o regime.

O imã moderado Ahmad Moaz Al-Khatib foi eleito presidente da coalizão. Riad Seif, antigo deputado que esteve na origem da iniciativa da unificação da oposição, e Souheir Atassi, que assumiu a coordenação do levantamento no interior da Síria, assumiram os postos de vice-presidentes.

RO/afp/lusa
Revisão: Francis França