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Crise da dívida

21 de setembro de 2011

Objetivo é garantir o pagamento de uma parcela de 8 bilhões de euros da ajuda do FMI e da UE, fundamental para evitar a falência do país europeu.

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Venizelos diz que pacote é necessário para evitar colapsoFoto: dapd

O governo da Grécia anunciou uma série de medidas de austeridade financeira nesta quarta-feira (21/09), com o objetivo de garantir o recebimento de mais uma parcela da ajuda do FMI e da União Europeia (UE). O mercado financeiro avalia que, sem o novo aporte de 8 bilhões de euros, a Grécia irá à falência em outubro.

Entre as medidas anunciadas, estão o corte de 20% em pensões superiores a 1.200 euros, o envio de 30 mil servidores públicos para uma espécie de "reserva" (com cortes de 60% no salário e um ano de prazo para encontrar um novo posto no serviço público) a uma nova redução nas pensões de funcionários públicos que se aposentaram com menos de 55 anos.

Um recém-criado imposto para imóveis será postergado até 2014, e o limite para isenção no imposto de renda cairá de 8.000 para 5.000 euros, disseram representantes do governo grego após uma reunião de seis horas do gabinete de governo. Mais detalhes do pacote de medidas deverão ser conhecidos nos próximos dias.

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, pediu apoio do Parlamento na aprovação das medidas. "As decisões que estamos tomando são, infelizmente, necessárias", afirmou. "Há o risco de colapso de todo o sistema", alertou.

Sindicatos gregos anunciaram uma greve para esta quinta-feira, da qual deverão participar também os controladores de voos nos aeroportos. Também taxistas e empregados do sistema de transporte público planejam cruzar os braços. Outras greves estão marcadas para 5 e 19 de outubro.

AS/rtr/afp
Revisão: Roselaine Wandscheer