Imprensa internacional exalta Júlio César e critica Seleção
28 de junho de 2014A imprensa internacional noticiou o desfecho da primeira partida de oitavas de final da Copa, neste sábado (28/06), com elogios a Júlio César, criticas ao desempenho da seleção brasileira e destacando o que chamou de uma "batalha épica", que fez "as duas equipes chorarem" no Mineirão.
"Choram brasileiros e chilenos. Que susto! O Brasil eliminou o Chile nos pênaltis em uma partida que expôs todas as suas fraquezas e em que o técnico Jorge Sampaoli aplicou um nó tático", escreveu o diário argentino Olé.
O portal esportivo alemão Kicker diz que o Brasil passou "graças à trave e a Neymar" e ressalta a "intensidade" da partida no Mineirão, "mostrada desde a execução dos hinos nacionais". O Guardian, da Inglaterra, chamou a partida de uma "batalha épica" e lembrou que o Chile, em vários momentos, "deixou o Brasil sem saída em campo".
De forma parecida relatou o jogo o chileno La Tercera, segundo o qual o Chile "fez os pentacampeões sofrerem em sua própria casa"."Os chilenos mostraram que não eram exagerados os temores de Scolari (...) e podem sair orgulhos do Brasil", assinala o jornal.
O diário espanhol Marca, por sua vez, diz que foi a tarde de Júlio César, "o imperador do Brasil". O goleiro, segundo o jornal, merecia isso "desde o dia em que começaram a duvidar dele", lembrando sua falha nas quartas de final contra a Holanda, em 2010.
"Salvo o primeiro tempo, quando impôs seu ritmo, a seleção brasileira foi atormentada pelo medo e se viu sem recursos para superar a admirável equipe de Sampaoli", escreveu o Marca.
O jornal francês Le Monde diz que o Brasil conseguiu uma "classificação milagrosa": "O Brasil pode respirar, a Seleção ainda está viva." No mesmo tom noticiou o L'equipe: "O Brasil de Júlio César sofreu muito para se classificar às quartas de final de 'seu' Mundial."
A revista alemã Spiegel destacou que Júlio César "salvou a Seleção". "A partida foi emocionante, mas nem sempre de alto nível", afirma o semanário alemão. O também alemão Die Welt escreve que "o Brasil teve sorte", porque Pinilla acertou o travessão de Júlio César no fim da prorrogação.