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Chance de recomeço

11 de janeiro de 2010

Feira tradicional traz modelos menores e ecológicos. Indústria espera que 2010 seja ano de recuperação.

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Dúvidas sobre o futuro cercam o Salão de DetroitFoto: AP

A indústria automobilística quer esquecer o ano de 2009: sobre o setor, notícias de desemprego, falências e baixa nas vendas dominaram as manchetes mundo afora. Mas o Salão do Automóvel de Detroit, aberto nesta segunda-feira (11/01) nos Estados Unidos, tem clima de recomeço: a tradicional feira que prossegue até o dia 24 de janeiro exibe 700 carros, dentre os quais 50 modelos são novidade no mercado.

O clube das três

General Motors, Ford e Chrysler, as maiores montadoras norte-americanas, tentam recuperar a hegemonia em seu país de origem. As três empresas sofreram graves solavancos com a crise no ano passado: GM e Chrysler, por exemplo, precisaram da ajuda bilionária do governo para sobreviverem.

As empresas tradicionais apresentam modelos mais compactos e esperam que 2010 seja o ano da recuperação.

Flash-Galerie Detroit Auto Show
Ford Fusion Híbrido é o carro norte-americano de 2010Foto: AP

Caminho sustentável

Os veículos "verdes" continuam em alta no Salão de Detroit, com destaque para os modelos híbridos e elétricos. E a ação continua longe da Feira: a General Motors, por exemplo, acelerou a produção de baterias para suprir seu próprio carro elétrico, o Chevy Volt.

O prêmio de carro do ano também foi para um modelo ecologicamente correto: Ford Fusion Híbrido. A montadora norte-americana segue a tendência de produção de carros menores, movidos a eletricidade ou com fontes híbridas.

Participação alemã

A Volkswagen, a maior do setor na Europa, pretende aumentar sua participação no difícil mercado norte-americano: até 2013 a empresa quer duplicar as vendas no país. Para isso, pretende aumentar sua rede de revendedores. No ano passado, foram vendidos 213 mil veículos da marca nos EUA.

A montadora alemã, que atualmente tem participação de 2% no mercado nos Estados Unidos, tem planos de produzir um modelo específico para o mercado norte-americano. São as esperanças depositadas na nova fábrica instalada no estado do Tennessee. A meta é vender nos EUA 800 mil veículos em 2018.

NP/dpa/afp

Revisão: Roselaine Wandscheer