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Israel ataca suposta fábrica de armas químicas na Síria

7 de setembro de 2017

Segundo Exército sírio, aviões lançaram mísseis a partir do espaço aéreo libanês. ONG afirma que alvos foram instalação que produz arsenal químico e campo de armazenamento de foguetes usado por Irã e Hisbolá.

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Israel Kampfjet der Luftwaffe
Caça israelense F-35Foto: Getty Images/AFP/J. Guez

O Exército sírio denunciou nesta quinta-feira (07/09) que aeronaves israelenses lançaram mísseis que atingiram uma infraestrutura militar localizada na província central síria de Hama, matando duas pessoas. Um grupo de monitoramento afirma que o alvo pode estar ligado à produção de armas químicas.

A agência oficial síria de notícias Sana informou que o avião "inimigo" de Israel lançou "vários mísseis" a partir do espaço aéreo libanês contra uma posição militar perto de Masiaf, a sudoeste de Hama.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, ONG sediada no Reino Unido que monitora a guerra síria, disse que o ataque foi contra uma instalação do Centro de Estudos Científicos e de Pesquisa, uma agência que os Estados Unidos classificam como fabricante de armas químicas da Síria.

O ataque ocorreu um dia após investigadores da ONU terem afirmado que o governo sírio foi responsável por um bombardeio em abril em que foi usado gás venenoso sarin. Mais de 80 pessoas morreram no ataque químico, realizado na cidade de Khan Cheikhoun. O governo da Síria nega o uso de armas químicas.

O Observatório disse que os ataques israelenses também atingiram um campo militar que era usado para armazenar foguetes terra-a-terra e onde militares do Irã e combatentes de seu aliado, o grupo xiita libanês Hisbolá, foram vistos mais de uma vez. Uma porta-voz do Exército israelense não quis se pronunciar sobre o ataque na Síria.

MD/afp/rtr