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PolíticaVenezuela

Maduro assume 3° mandato consecutivo como presidente

10 de janeiro de 2025

Nicolás Maduro tomou posse em solenidade na sede da Assembleia Nacional em Caracas. Cerimônia encerra um processo marcado por indícios de fraude eleitoral, isolamento internacional e violência contra oposicionistas.

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Maduro levanta punho cerrado ao lado de Cilia Flores
Maduro a sua esposa, Cilia Flores, no momento em que chegava para cerimônia de posseFoto: Federico Parra/AFP/Getty Images

Nicolás Maduro tomou posse nesta sexta-feira (10/01) para seu terceiro mandato consecutivo de seis anos como presidente da Venezuela, em solenidade na sede da Assembleia Nacional em Caracas. A cerimônia encerra um processo marcado por indícios de fraude eleitoral, condenação internacional da eleição, classificada como ilegítima, e violência governamental contra oposicionistas.

"Juro" que "este novo período presidencial será o período da paz", prometeu o mandatário ante o presidente do Parlamento, o dirigente chavista Jorge Rodríguez. "O senhor fica investido no cargo de presidente constitucional", respondeu o chefe do Legislativo.

A posse ocorre um dia depois de uma marcha da oposição que terminou com relatos de uma breve prisão da líder oposicionista María Corina Machado, que o governo negou e chamou de "invenção", enquanto o plano de Edmundo González Urrutia de assumir o cargo parece cada vez mais improvável.

Convocação de apoiadores

Maduro – que já mobilizou seus seguidores na quinta-feira – convocou os venezuelanos a comparecerem "aos milhões" para o juramento. "No dia 10 eu juro com Maduro pelo futuro", diziam os gigantescos outdoors com o rosto do presidente esquerdista.

Nas proximidades da sede do Legislativo e de outros órgãos do governo no centro de Caracas, o já enorme aparato de segurança foi reforçado. Ruas foram bloqueadas e há postos de controle da polícia e soldados em cada esquina, todos fortemente armados. As lojas estão abertas, mas o tráfego é baixo.

A Venezuela também ordenou o fechamento de sua fronteira terrestre e do espaço aéreo com a Colômbia até segunda-feira, após tomar conhecimento de uma suposta "conspiração internacional".     

md/ra (AFP, ots)