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Marcha em memória do Holocausto reúne milhares na Polônia

3 de maio de 2019

Jovens judeus do mundo inteiro participam de ato em Auschwitz em homenagens às vítimas do regime nazista. Neste ano, grupo protesta ainda contra antissemitismo e ódio.

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Marcha em Auschwitz em memória das vítimas do Holocausto  reuniu 10 mil pessoas
Marcha em Auschwitz reuniu 10 mil pessoasFoto: picture-alliance/C. Sokolowski

Milhares de jovens judeus de todo o mundo se juntaram a sobreviventes do Holocausto e políticos nesta quinta-feira (02/05) para a marcha anual em memória do Holocausto no sul da Polônia. Neste ano, o grupo protestou ainda contra o antissemitismo e o ódio.

Carregando cartazes com o dizer "Diga não ao antissemitismo" e bandeiras de Israel, cerca de 10 mil pessoas caminharam por três quilômetros pelo campo de extermínio nazista de Auschwitz.

Nos trilhos dos trens que traziam judeus para serem mortos nas câmaras de gás entre 1942 e 1945, o grupo colocou placas de madeira com nome de pessoas mortas no Holocausto.

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Diplomatas americanos e israelenses, além do primeira-ministra da Romênia, Viorica Dancila, participaram do ato.

A marcha de recordação ocorre todos os anos no Dia Israelense de Lembrança do Holocausto. A data foi criada em 1988 como parte de um programa educacional para jovens judeus.

Estima-se que 1,1 milhão de pessoas foram mortas em Auschwitz, durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. A maioria das vítima eram judeus, mas também foram assassinados no campo de extermínio membros da resistência polonesa, integrantes da minoria roma e prisioneiros de guerra russos.

Em Israel, a data foi lembrada com dois minutos de silêncio, após o tocar de sirenes. Motoristas pararam automóveis e pedestres ficaram nas ruas de cabeças inclinadas num gesto de respeito.

Uma cerimônia no Yad Vashem, centro de memória do Holocausto em Jerusalém, lembrou da data. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente israelense, Reuven Rivlin, discursaram no ato. Netanyahu afirmou que o antissemitismo unifica radicais de direita e esquerda, além de islamistas.

CN/ap/dw

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