Marlene Dietrich, a única diva alemã de fama universal
"Ela é corajosa, linda, confiável, amável e generosa. Chata nunca é", escreveu o galanteador Ernest Hemingway sobre Marlene Dietrich. Começou a 18 de outubro a exposição sobre a maior estrela do cinema alemão, no Museu do Cinema de Berlim. No dia 27 de dezembro seria o seu 100º aniversário, e o museu "dá uma festa" para ela, sob o lema Forever Young, eternamente jovem.
Entre os "convidados" - família, amigos, amantes e colegas - encontram-se estrelas e astros famosos, como Edith Piaf, Willy Brandt, Richard Nixon, Karl Lagerfeld e Ernest Hemingway. Eles estão representados por retratos, com uma pequena explicação da sua relação com Marlene. Os "presentes" em forma de cartas, fotos ou objetos relacionados com a anfitriã, estão expostos em vitrinas.
O museu expõe 65 fotos e aproximadamente 80 objetos, como jóias, roupas e correspondência do espólio da diva, que foi adquirido pelo estado de Berlim, em 1993, pelo preço de cinco milhões de dólares. Alguns deles nunca foram apresentados ao público até hoje. Numa estação de áudio, o visitante pode ouvir astros como os Beatles interpretando grandes músicas da Marlene. Além disso, há filmes curtos de gente famosa, como Madonna e Liza Minelli, felicitando a aniversariante.
A concepção da exposição funciona: não cansa com textos longos de vida e obra, mas sim convida a passear entre os "convidados", escutar música e parar de vez em quando, para desfrutar as imagens dessa mulher fascinante.
A exposição estende-se até 17 de fevereiro e será acompanhada de uma mostra de filmes com a diva, de 13 de dezembro a 27 de janeiro.