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Ministro ucraniano questiona eficácia do cessar-fogo

3 de março de 2015

Apesar de líderes internacionais afirmarem que houve avanços no leste da Ucrânia, ministro do Exterior diz que situação continua tensa. Berlim e Paris pedem troca de prisioneiros entre separatistas e Kiev.

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Foto: picture-alliance/epa/A. Vlasova

Após declarações de Paris e Berlim apontando avanços no leste da Ucrânia, o ministro do Exterior ucraniano, Pavlo Klimkin, disse nesta terça-feira (03/03) ter dúvidas quanto à manutenção do cessar-fogo com os separatistas pró-Rússia.

"Apesar de um declarado cessar-fogo, a situação no local é muito difícil e tensa. Os terroristas continuam a disparar projéteis", afirmou Klimkin. "Nas relações entre a Ucrânia e a Rússia, sempre houve falta de confiança [...] Não podemos confiar em qualquer acordo entre nós e os russos."

A comunidade internacional unida deve defender a paz, a soberania territorial e a integridade da Ucrânia, pediu o ministro ucraniano em visita a Tóquio.

Nesta segunda-feira, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o presidente russo, Vladimir Putin, falaram ao telefone sobre o estado da implantação do acordo de paz de Minsk. De acordo com o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, os líderes reconheceram que houve "avanços quanto ao acordado cessar-fogo e à retirada de artilharia pesada".

A Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) também declarou nesta segunda-feira que houve avanços na retirada de armas pesadas prevista no acordo de Minsk, assinado em meados de fevereiro.

Segundo o governo francês, na teleconferência, os políticos também concordaram que "a situação ainda precisa melhorar" no leste ucraniano. Berlim e Paris afirmaram que, entre as medidas urgentes a serem tomadas, estão o fornecimento de ajuda humanitária e a troca de prisioneiros entre separatistas e Kiev.

CA/afp/rtr