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Munique tem protesto contra aluguéis caros

15 de setembro de 2018

Cerca de 7 mil pessoas pedem aumento na oferta de moradias e aluguéis mais baratos durante manifestação na capital da Baviera. Merkel promete 1,5 milhão de novas residências nos próximos três anos.

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Foto de protesto contra alta dos aluguéis em Munique
Munique é uma das cidades mais caras para se morar na AlemanhaFoto: picture-alliance/dpaF. Hörhager

Centenas de pessoas participaram neste sábado (15/09) de um protesto contra o alto valor dos aluguéis residenciais em Munique, no sul da Alemanha. A polícia calculou o número de participantes em 7 mil.

O protesto foi convocado por associações de inquilinos, sindicatos e partidos políticos e ocorreu a quatro semanas das eleições estaduais na Baviera.

Além da falta de moradias, os manifestantes também protestaram contra renovações e saneamentos que são feitos pelos proprietários com o objetivo de encarecer o valor dos aluguéis.

Munique é uma das cidades mais caras para se morar na Alemanha e uma das que mais sofrem com a falta de moradias.

A tendência de elevação dos valores dos aluguéis e de escassez de moradias já dura alguns anos no país e é verificada também em outras grandes cidades, como Hamburgo, Stuttgart e Düsseldorf.

A falta de moradias nas grandes cidades é um dos principais temas sociais do país e será debatido na próxima sexta-feira na Chancelaria Federal, em Berlim. O encontro reunirá representantes do governo federal, dos governos estaduais, dos municípios, das construtoras e imobiliárias e associações de inquilinos para debater como elevar a oferta de imóveis.

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, colocou como prioridade a construção de 1,5 milhão de moradias nos próximos três anos. Ela prometeu que o governo federal vai direcionar 5 bilhões de euros para o setor.

Um estudo recente revelou que faltam 2 milhões de residências em 77 cidades alemãs. As mais atingidos são as pessoas que moram sozinhas e têm baixa renda. Para esse grupo faltam 1,4 milhão de residências.

Estatísticas mostram que quase metade dos moradores das grandes cidades alemãs mora sozinha.

AS/dpa/ard

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