1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Nova York suspende quase todas as restrições contra a covid

15 de junho de 2021

Governador anuncia fim de medidas que afetavam negócios e reuniões públicas, em meio ao avanço da campanha de vacinação. Exceções continuam no transporte público e creches.

https://p.dw.com/p/3uzYa
USA Corona-Pandemie | New York
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Lennihan

O estado de Nova York anunciou nesta terça-feira (15/06) o fim de quase todas restrições impostas para evitar a propagação da covid-19. Exceções permanecem em creches, hospitais e meios de transporte. O anúncio coincide com o momento em que 70% dos adultos no estado já receberam ao menos uma dose de vacina.

"Alcançamos 70% de vacinação. É a meta nacional, e a alcançamos antes do previsto. Ter 70% significa que agora podemos voltar à vida como conhecíamos", comentou o governador, Andrew Cuomo, em ato no qual foi constantemente aplaudido pelo público presente.

Em discurso, Cuomo anunciou que as imposições estaduais "que provaram ser corretas" deixarão de vigorar "a partir de hoje, com efeito imediato".

No entanto, advertiu que as restrições impostas em nível federal pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) continuam vigentes.

Cuomo enfatizou que não há mais restrições em espaços públicos, comerciais, esportivos, recreativos e no varejo.

"Os negócios podem abrir porque as ordens estaduais já não estão em vigor, nem as restrições de capacidade, medições de temperatura e os protocolos extraordinários de limpeza e desinfecção são necessários para continuar", acrescentou.

O governador observou que, para celebrar este momento e honrar os trabalhadores da linha da frente, serão lançados fogos de artifício nesta noite em vários lugares em todo o estado.

Cuomo também anunciou que a taxa de positividade de covid-19 caiu para 0,4%, a mais baixa do país, e a comparou com um ano atrás, quando Nova York se tornou o epicentro global da pandemia.

Cuomo, cujo Estado foi o epicentro da crise de saúde pública da covid-19 nos EUA no ano passado, também disse que indivíduos e negócios ainda poderão escolher adotar algumas precauções.

"Na vida, não se trata de voltar para onde se estava. A vida segue em frente. Aprendemos muito ao longo do último ano, conquistamos muito ao longo do último ano, o nosso desafio tem de ser reimaginar Nova York e dizer que vamos fazer uma Nova York que seja melhor do que nunca. Temos de capitalizar este momento, aproveitar este momento de transformação para refazer Nova York", sublinhou.

Com o fim das restrições, Nova York seguiu o caminho da Califórnia, onde medidas como o distanciamento físico, a exigência de máscaras e os limites de público em restaurantes, lojas e outros comércios que servem consumidores foram extintas nesta terça-feira.

Os Estados Unidos atingiram a marca de 600 mil mortes pela pandemia, segundo a Universidade Johns Hopkins. Mas as infecções estão em queda livre. O país já tem 144,9 milhões de pessoas totalmente vacinadas (43,7% dos americanos) e 174,6 milhões (52,6%) receberam ao menos uma dose.

jps (efe)