1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Novo recorde de falências

(ns)19 de junho de 2002

O desaquecimento da conjuntura e dificuldades na obtenção de créditos provocaram um aumento de 43% nos casos de concordata e insolvência na Alemanha. 300 mil pessoas perderam o emprego por falências no 1º semestre.

https://p.dw.com/p/2QyA
Logotipo da TV Sat.1, do Grupo Kirch, a maior falência do pós-guerra na AlemanhaFoto: AP

O número de falências atingiu um novo auge na Alemanha. Os casos de concordata e insolvência sofreram um aumento de 43% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, informou o Centro de Informações Econômicas Creditreform, nesta quarta-feira, em Neuss.

Pessoas físicas incluídas nas estatísticas

- As pessoas físicas foram as mais afetadas, pois seu número praticamente duplicou. Além disso, mais de 300 mil pessoas perderam seu emprego em função da falência de empresas. O Creditreform citou como principais causas a fraca conjuntura e problemas de financiamento das empresas pequenas e de porte médio. Uma pesquisa, realizada pelo Centro de Informações Econômicas no ano passado revelou que 40% dos pequenos e médios empresários queixavam-se de maiores exigências dos bancos para a concessão de créditos.

Ao todo, o centro contabilizou 34.600 casos de insolvência e concordata. O número de empresas aumentou 25,2% para 18.800. No primeiro semestre de 2001, 15.020 empresas pediram concordata. O número de pessoas físicas insolventes saltou de 7.400, no ano passado, para 14.500 este ano. Este aumento, contudo, está relacionado às mudanças nas leis, que favoreceram as pessoas com dívidas, permitindo que particulares também decretassem insolvência. O número de concordatas aumentou mais fortemente na parte ocidental do país.

Os prejuízos

- As falências ocorridas no primeiro semestre provocaram prejuízos no montante de 22,5 bilhões de euros. Em 2001, eles somaram 18 bilhões de euros. Este aumento se atribuiu à maior presença de empresas grandes entre as falências deste ano. Entre elas estão o grupo Kirch, a empreiteira Holzmann, a Fairchild Dornier e o fabricante de material de escritório Herlitz.