O Brasil na imprensa alemã (28/03)
28 de março de 2018Der Tagesspiegel –Seleção alemã decepciona contra o Brasil
A vergonha que tantos brasileiros ainda sentem pelo 7 a 1 na semifinal em Belo Horizonte não será esquecida, mas um sucesso no país do campeão mundial vai curar as feridas e ajudar na ressurreição de uma nova potência futebolística. Afinal, a vitória por 1 a 0 frente a quase 73 mil espectadores em Berlim não foi sem merecimento. Na Copa do Mundo da Rússia poderemos contar de novo com o Brasil.
Frankfurter Allgemeine Zeitung – Kroos critica: "Não somos tão bons como pensávamos"
Em contraste com o 1 a 1 contra a Espanha na sexta-feira passada, um ótimo amistoso entre duas excelentes equipes, apenas os brasileiros mostraram uma forma decente na fria Berlim. Adicionalmente motivados pela humilhação do 7 a 1 da semifinal da Copa do Mundo de 2014, em seu próprio país, contra a Alemanha, eles partiram logo para o trabalho. Já a equipe alemã teve um número assustador de perdas de bola, revelou algumas falhas na defesa e foi inofensiva no ataque. Toni Kroos, um jogador incontestado, foi claro logo depois do jogo: "Vimos que não somos tão bons como costumam nos dizer ou como talvez alguns pensam", disse o jogador do Real Madrid.
Die Zeit – Um supercarrinho, e só
A revanche foi bem-sucedida, os brasileiros venceram por 1 a 0. Embora eles não tenham jogado bem nessa noite. Mas pelo menos melhor que os alemães, que tiveram uma atuação modesta. O que provocou até mesmo discórdias dentro da equipe, que podem reverberar.
Süddeutsche Zeitung – Löw [leão] vira tigre
Depois de uma atuação classe A com a equipe A contra a Espanha quatro dias antes, só deu para uma atuação classe C com seu time B diante do Brasil. Nem antes nem depois do gol de abertura do Brasil, o ataque da seleção de Löw conseguiu produzir algo ofensivamente.
Berliner Zeitung – Apática seleção alemã fracassa em teste contra o Brasil
Contra a Espanha, apesar de ficar em desvantagem logo no início e de problemas genéricos, a equipe alemã ainda conseguiu virar o jogo. Contra o Brasil, os alas Julian Draxler e Leroy Sané quase não conseguiam encaixar um drible, inclusive no segundo tempo, Gündogan foi outra pessoa, não o meia que se conhece das transmissões da Premier League. Sandro Wagner pelo menos arriscou um cruzamento. E assim, proporcionalmente à falta de ideias alemã, cresceu o desejo brasileiro de transformar uma pequena revanche numa revanche média.
MD/ots