Os 100 mais importantes do mundo
5 de maio de 2006"Merkel devolveu o sorriso aos alemães", opina a revista norte-americana TIME. Graças ao "efeito Merkel", a economia alemã reaqueceu. "Às vezes, ela parece um pouco áspera, mas seu enfoque tranqüilo e objetivo sempre é aplaudido."
Religioso, jogador de futebol, empresário
O papa alemão, Bento 16, o kaiser do futebol, Franz Beckenbauer e o presidente da DaimlerChrysler, Dieter Zetsche, completam o grupo dos quatro alemães que figuram entre as pessoas mais influentes do mundo. A revista TIME define Bento 16 como um "mestre e pensador profundo", que "ainda que não conte com o carisma de seu antecessor, é apreciado por seus valiosos pronunciamentos".
Cada um dos nomes dos 100 integrantes da lista vem acompanhado de um pequeno texto, no qual um jornalista ou uma personalidade destaca as virtudes da pessoa e explica sua presença no ranking. Franz Beckenbauer, por exemplo, que figura na categoria "construtores e titãs", é elogiado por Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano.
Kissinger descreve o presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo na Alemanha como um personagem que alcançou um "estado mítico" como nenhum outro, "a exceção de Pelé". Sua preparação para a Copa do Mundo demonstra uma "mistura de extrema profissionalidade e entrega pessoal".
O chefe da DaimlerChrysler é, segundo a TIME, "o mais famoso dentro de uma geração de enérgicos executivos alemães" e conseguiu tirar o consórcio da crise, graças a uma combinação de marketing inteligente e uma estrita administração financeira.
Heróis, pioneiros e artistas
O ranking está dividido em cinco categorias: "construtores e titãs", "heróis e pioneiros", "líderes e revolucionários", "cientistas e pensadores" e "artistas e atores". Os selecionados vão desde os recentes ganhadores do Oscar de melhor ator e melhor atriz, respectivamente, Phillip Seymour Hoffmann e Reese Witherspoon, até o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejah. George Bush pai e Bill Clinton foram denominados na categoria "heróis e pioneiros" por seu compromisso com as vítimas do tsunami no final de 2004.
Na mesma categoria, encontram-se o roqueiro irlandês Bono, líder do grupo U2, e a atriz Angelina Jolie, por seu compromisso humanitário. A América Latina está representada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, na categoria "líderes e revolucionários". TIME opina que o "fenômeno Chávez" é conseqüência do fato de o presidente Bush ter dado as costas ao continente latino-americano.