Os candidatos à presidência da Fifa
23 de fevereiro de 2016Gianni Infantino, o braço direito de Platini
Infantino, de 45 anos, conta com o apoio de famosos para sua candidatura à presidência da Fifa. Ícones do futebol, como Figo, Fabio Capello, Roberto Carlos e José Mourinho, estão entre os apoiadores.
A Uefa o escolheu depois que o presidente da associação, Michel Platini, foi suspenso do futebol por suspeita de corrupção. Durante muitos anos, Infantino, secretário-geral da Uefa, foi o braço direito de Platini.
O xeique Salman bin Ebrahim al-Khalifa, do Barein
O fato de não manter relações estreitas com nenhum dos líderes suspensos da Fifa dá ao xeique Salman bin Ebrahim al-Khalifa, do Barein, credibilidade para promover uma investigação completa e imparcial dos escândalos que envolvem a federação.
Se eleito, Salman, de 50 anos, pretende dirigir a Fifa a partir do Barein. Ele tem o apoio do xeique Ahmad al Fahad al Sabah, do Kuweit, um influente incentivador do esporte. Também as associações da Ásia e da África teriam assegurado seus votos a Salman.
O príncipe Ali bin al-Hussein da Jordânia
Ali, de 40 anos, o príncipe Ali bin al-Hussein é o presidente da Federação Jordaniana de Futebol e um dos vice-presidentes da Fifa. Ele se candidata pela segunda vez ao cargo. No ano passado, concorreu contra o presidente afastado Joseph Blatter e levou a eleição para o segundo turno. Porém, desistiu antes da nova votação.
O empresário Tokyo Sexwale, da África do Sul
O sul-africano Mosima Gabriel "Tokyo" Sexwale, de 62 anos é membro da comissão antirracismo da Fifa. Ele começou a se engajar no futebol durante a Copa de 2010, quando participou da comissão organizadora do Mundial na África do Sul. Embora não pesem acusações contra ele nos escândalos de corrupção da Fifa, ele tem estreitas ligações com Blatter.
O diplomata francês Jérôme Champagne
Durante 11 anos, ele foi secretário-geral adjunto da Fifa, até ser demitido por Blatter em 2010. Champagne, de 57 anos, fez carreira diplomática antes de começar no futebol. Por 15 anos, representou a França em países como Brasil, de 1995 a 1997, Estados Unidos, Cuba e Omã.
Se eleito presidente da Fifa, ele pretende questionar a data dos jogos no Mundial de 2022, no Catar, marcados para novembro e dezembro, em vez de junho e julho.