Os melhores empregadores
1 de abril de 2003Com 15 firmas, a Alemanha tem o maior número de representantes na lista das 100 melhores empresas para se trabalhar nos 15 países da União Européia. Além da Microsoft Deutschland, que como vencedora na Alemanha entrou automaticamente na lista, foram premiadas, entre outras, a Hexal, a Procter & Gamble e a resseguradora Münchner Rück.
Na categoria "igualdade de chances para ambos os sexos", venceu a empresa farmacêutica alemã Schering. Já no aspecto "diversidade cultural", a ganhadora foi a Intel, da Bélgica (a candidata da Alemanha havia sido a subsidiária da Ford). A vitoriosa na categoria "aprendizado constante" foi a finlandesa Hannes Snellman.
A escolha havia sido realizada pela primeira vez na Alemanha. Os funcionários tiveram oportunidade de participar de uma avaliação que apontou os melhores empregadores do país, seguindo critérios diferenciados, como credibilidade da chefia, respeito entre patrão e empregado, imparcialidade, a identificação com seu trabalho, seus colegas, a chefia e a empresa, e o coleguismo no ambiente de trabalho.
Alemães satisfeitos com suas chefias
Podiam participar apenas firmas com mais de 50 empregados. De 3300 empresas convidadas na Alemanha, 123 participaram da competição. Estas, por sua vez, foram divididas em duas categorias, com mais ou menos de 500 empregados. A pesquisa – entre até 250 funcionários de cada candidata escolhidos ao acaso – foi realizada pela revista Capital, especializada em economia.
A pesquisa revelou que, em geral, a mão-de-obra alemã está satisfeita com seus patrões. As presidências e lideranças empresariais foram consideradas competentes por 75% dos questionados. No entanto, apenas 50% responderam que são perguntados pela administração da empresa antes de serem tomadas decisões importantes. Quanto ao salário que recebem, 70% o consideram justo. Por outro lado, 60% acham que a liderança da empresa manifesta claramente suas expectativas.
As 53 respostas do questionário foram avaliadas pelo instituto europeu de pesquisas econômicas Great Place to Work e pela empresa de pesquisas de mercado Psychonomics.