_Os novos membros da UE
Clique aqui para fazer uma viagem virtual pelos dez novos países do bloco
República Tcheca, país dos céticos
Turistas passeiam no calçadão da cidade termal de Carlsbad. Aqui 12 fontes naturais atraem tanto pessoas sadias como as que buscam cura para vários males. Até pouco tempo, os tchecos ainda estavam céticos sobre as vantagens que teriam na comunidade, mas 77% acabaram votando a favor da entrada no bloco. O comissário da ampliação, Günter Verheugen, disse certa vez que, se houvesse um Prêmio Nobel de ceticismo, ele caberia aos tchecos.
Férias no Mar Adriático
O balneário de Portoroz, no Mar Adriático, é uma das principais atrações turísticas da Eslovênia. No verão, o local é visitado por mais de 15 mil banhistas. Nem no inverno Portoroz não perde seu charme, graças ao clima mediterrâneo. Além das cidades costeiras com um quê italiano, o interior do país de 20 mil km² oferece ainda uma grande quantidade de florestas, onde ainda vivem ursos.
Entre ricos e miseráveis
Dois jovens usam as tradicionais coroas de folhas na cabeça, durante a festa no centro histórico de Tallin, capital da Estônia. Observadores econômicos prevêem tempos de vacas gordas para o ex-satélite da antiga União Soviética, após seu ingresso na União Européia. Só que nem toda a população deverá ser beneficiada, apenas os jovens com boa qualificação profissional.
Maioria aprovou integração
Salão da ópera de Budapeste, uma das casas de espetáculos mais bonitas e antigas da capital húngara, aberta ao público em 1884. A entrada do país na União Européia confirma a expectativa dos húngaros: 84% votaram pelo ingresso, no plebiscito em 2003.
Riqueza em florestas
Dois policiais patrulham a fronteira com a Rússia. Os controles foram reforçados com a proximidade do ingresso da Letônia na União Européia. As florestas são um importante fator econômico para o país, já que a madeira e seus subprodutos são responsáveis por um terço das exportações do país.
Esperança pela paz
Cipriotas gregos dançam em trajes típicos durante seu feriado nacional. Desde a ocupação do norte do Chipre pela Turquia, em 1974, cresce o abismo entre pobres e ricos nesta ilha mediterrânea. Os salários no sul são três vezes mais altos que os do norte, onde a produtividade é baixa e o desemprego, muito alto.
Eslovênia, um modelo
A funcionária da LEK controla uma máquina enchedora de frascos de colírio em Liubliana, na capital eslovena. A fabricante de genéricos é uma das indústrias mais importantes da Eslovênia. A Alemanha é, disparado, o principal parceiro comercial deste país, cuja taxa de desemprego é de menos de 6% e o crescimento econômico, de 3%.
Letônia, de olho no Ocidente
A artista Solveiga Cakstina trabalha com âmbar em seu estúdio em Riga. Cerca de 850 mil pessoas - de uma população de 2,3 milhões de letões - vivem na capital da Letônia. Centros comerciais chiques, modernos prédios de escritórios e carros de luxo atraem os investidores estrangeiros. Mas nem tudo que reluz é ouro: o salário bruto médio é de 300 euros, e a taxa de desemprego no interior do país chega a 15%.
Malta e seus cavaleiros
Vista aérea da região portuária de Malta, com a capital, Valletta, à esquerda. O menor país da nova União Européia emprestou seu nome à Ordem dos Cavaleiros, uma congregação militar e hospitalar que teve início no tempo da primeira Cruzada, quando alguns cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém fundaram um hospital para ajudar peregrinos. Em 1310, eles conquistaram a Ilha de Rodes e passaram a chamar-se Cavaleiros de Rodes. Em outubro de 1530, a ordem estabeleceu-se na Ilha de Malta, onde permaneceu até a Revolução Francesa em 1789.
Alta densidade populacional
O trânsito é um dos maiores problemas de Malta, que com 1200 habitantes por km² passará a ser o país de maior densidade demográfica na nova União Européia. Estes ônibus velhos não são peça de museu. Fazem parte da frota dos transportes coletivos de Valletta, empestando o ar com gases poluentes.
Estônia e a festa do verão
Localizada ao sul da Finlândia, a Estônia é um país de verões amenos e invernos não excessivamente frios. A média de temperaturas máximas no verão é de cerca de 21°C (julho), e de –14°C (janeiro) no inverno. A praia mais famosa é a de Pärnu, cujo ponto alto é a festa de verão, em 23 de junho.
Grande expectativa com a UE
No plebiscito que consultou a população sobre o ingresso na União Européia, em 2003, mais de 90% dos lituanos votaram com sim. Cerca de 80% da população é católica. Na foto, aparece a Colina das Cruzes, em Siauliai, com suas centenas de crucifixos. O centro de peregrinação é um memorial às vítimas da resistência ao domínio estrangeiro. Com o passar do tempo, acabou se tornando uma espécie de santuário nacional.
Chipre, ilha dividida
Em abril de 2003, pela primeira vez em quase 29 anos, a administração turca do norte do Chipre permitiu o livre trânsito entre seus cidadãos e os do sul da ilha, administrado pela Grécia. A linha que separa cipriotas turcos e gregos nesta ilha do Mar Mediterrâneo desde 1974 é o último muro a ser derrubado na Europa. Em plebiscito, foi decidido que apenas o sul — grego —, ingressará na União Européia.
Lituânia, tigre báltico
A Lituânia deixou de ser lanterninha entre os países bálticos. Hoje, seu crescimento econômico, de 6%, superou o das vizinhas Letônia e Estônia. Mesmo assim, o desemprego de 16% é o principal problema do pequeno país. Na foto, vê-se a catedral e uma escultura da galeria Zilinska, de Kaunas. A segunda maior cidade lituana é ao mesmo tempo importante centro industrial e cultural.
Eslováquia: bonita, mas pobre
Bratislava, a capital eslovaca, fica próxima às fronteiras com a Áustria e a Hungria. Ela é ao mesmo tempo centro econômico, político e cultural do país de 5,5 milhões de habitantes. Embora muito rico em atrações turísticas, com inúmeros parques, lagos e castelos, é um dos países mais pobres da nova União Européia. No plebiscito realizado em 2003, mais de 90% dos votantes foram a favor do ingresso no bloco, embora apenas 50% do eleitorado tenha comparecido às urnas.
Polônia, a força dos agricultores
Mulheres na feira em Lublin, na Polônia. Os agricultores, que perfazem 18% da população polonesa, vêem o ingresso na União Européia com especial ceticismo, por temerem a concorrência dos outros países no bloco.
Hungria, país da agricultura
Trabalhadoras colhem páprica (espécie de pimentão doce) na Hungria. A região da Puszta (estepe húngara), que ocupa mais da metade do país, é o celeiro da Hungria. A agricultura é o principal fator econômico nacional.
Temelin, pomo da discórdia
Operários consertam um gerador num dos blocos do polêmico reator nuclear de Temelin, na República Tcheca. Ele fica a 100 quilômetros da austríaca Linz e a 230 quilômetros de Munique. Devido à série de panes ocorridas na usina desde que começou a funcionar, no ano 2000, políticos e ambientalistas alemães e austríacos reivindicam sua desativação. O governo de Praga, no entanto, planeja ampliá-la até 2010.
O catolicismo liberal eslovaco
Treze freiras e 11 colaboradores trabalham na única fábrica de hóstias da Eslováquia, em Zborov. Ao contrário da vizinha República Tcheca, o catolicismo tomou novos impulsos após o final do comunismo na Eslováquia. Atualmente, quase 75% da população é católica. Mesmo assim, não segue à risca os ditames do Vaticano, pois a maioria defende leis mais liberais em relação ao aborto.
Mercado lucrativo
A mão-de-obra barata é um dos pontos fortes da Polônia. Como nesta lavanderia, em Gryfino, perto da fronteira com a Alemanha, em funcionamento 24 horas por dia para atender a hotelaria e a gastronomia de Berlim. Um funcionário ganha em média 1500 zlotys (cerca de 400 euros).