Os temas apresentados no Futurando 24
20 de fevereiro de 2013O Futurando 24, exibido no dia 23 de fevereiro de 2013, mostrou dois lados da medicina: um deles baseado na tecnologia, que deve trazer benefícios para o futuro, e o outro, na medicina tradicional, com uma visita ao passado.
Uma reportagem mostra que cientistas alemães tentam encontrar a resposta para um grande mistério da vida humana: por que, em meio a milhões de espermatozoides, apenas um consegue entrar no óvulo? Por que ele é o vencedor? Este estudo não irá apenas saciar a curiosidade, mas pode também ajudar a produzir um contraceptivo masculino ou até mesmo ajudar a reverter quadros de esterilidade.
Já na contramão da modernidade e das inovações tecnológicas, médicos chineses mantêm tradições milenares e recorrem a conhecimentos transmitidos por várias gerações para tratar seus pacientes. Você verá que inclusive a acupuntura é utilizada para anestesiar pacientes durante cirurgias delicadas. Na China, a medicina tradicional é considerada inovadora e, ainda hoje, um em cada três remédios receitados é natural.
Uma outra reportagem mostra os avanços de pesquisas para entender o cérebro e suas vibrações. A ideia é projetar e construir robôs que obedeçam e cumpram tarefas respondendo a estímulos cerebrais. Com isso, deficientes físicos teriam um poderoso aliado para superar as dificuldades do dia a dia, bastando apenas pensar no que desejam.
Desafios da revolução energética
Nesta edição você verá como o Catar tenta minimizar seus problemas com a poluição com energia limpa. O país é rico em petróleo, e sua produção o tornou o maior poluidor per capta do mundo. Mas agora o Catar investe em painéis solares para obter energia renovável. Assim, o país melhora a qualidade de vida de sua população e prepara um ambiente mais agradável para turistas do mundo todo, que devem "invadir" o país em 2022 para acompanhar a Copa do Mundo de Futebol.
Outra iniciativa para produzir energia e poupar a natureza vem de uma ilha ao sul da Nova Zelândia. O local é a base de um projeto que utiliza algas para transformar esgoto em óleo combustível e água potável.
Mas não há só boas notícias no campo da produção de petróleo. O Futurando mostra que na Nigéria, décadas de exploração no delta do Rio Níger acabaram com a riqueza natural e ameaçam a sobrevivência dos moradores. Ainda hoje há poços artesanais em produção, sem falar na liberação de gases poluentes na atmosfera, desrespeitando qualquer norma internacional.
Em sentido contrário está o Equador. Embora também dependa muito do dinheiro do petróleo, o segundo mais pobre da América do Sul resolveu adotar medidas para preservar a natureza. O governo não autorizou a abertura de novos poços de petróleo no Parque Nacional Yasuní, reconhecido como reserva mundial da biosfera pela Unesco.