Polícia alemã investiga envenenamento em universidade
24 de agosto de 2021O Ministério Público do estado de Hessen, no centro da Alemanha, abriu nesta terça-feira (24/08) uma investigação sobre uma possível tentativa de homicídio, depois que sete pessoas ingeriram acidentalmente veneno na Universidade Técnica de Darmstadt. Ainda não há suspeitos.
"A polícia criou uma força-tarefa especial com 40 funcionários", disse o promotor-chefe Robert Hartmann.
Sintomas de envenenamento, como mal-estar, começaram a aparecer na segunda-feira. Seis dos sete atingidos precisaram de atendimento hospitalar. Dois em estado mais grave foram transferidos para Frankfurt. Nesta terça-feira, ninguém corria risco de morte.
As autoridades fecharam o prédio onde ocorreram os casos e recolheram alimentos e bebidas que estavam no local para uma investigação mais aprofundada. A Polícia Criminal de Hessen informou que mantimentos apreendidos no campus continham substâncias nocivas.
A universidade também fala em suspeita de ataque por envenenamento.
"Estamos chocados com o crime evidente que ocorreu em nossa universidade", disse a reitora, Tanja Brühl, na manhã desta terça-feira. "Entrarei em contato com eles [os afetados] pessoalmente o mais rápido possível, se sua condição permitir."
De acordo com Manfred Efinger, diretor-administrativo da universidade, os funcionários em todas as localidades estão "preocupados e apreensivos" e a instituição está oferecendo apoio psicológico.
A secretária da Ciência de Hessen, Angela Dorn, prometeu "apoio total às vítimas". "Desejo às pessoas afetadas o melhor e uma recuperação rápida." Segundo ela, a prioridade é esclarecer o incidente "o mais rapidamente possível, juntamente com a universidade e as autoridades investigadoras".
Com base em informações preliminares, a polícia presume que os alimentos e bebidas com a substância nociva tenham sido contaminados entre sexta e segunda-feira. Outros prédios foram revistados, mas nada foi encontrado.
Os investigadores e a universidade aconselham que as pessoas no campus não consumam alimentos que estejam armazenados no local.
le/ek (DPA, AFP, AP, ots)