Ranking da censura
16 de outubro de 2007Anúncio
Ficam na Europa os 14 primeiros países do ranking anual sobre a liberdade de imprensa, divulgado nesta terça-feira (16/10) pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Os primeiros da lista são a Islândia e a Noruega, seguidas por Estônia e Eslováquia. Dos 27 membros da União Européia (UE), a Polônia, em 56º lugar, foi considerada pela organização o país do bloco onde a imprensa sofre mais restrições.
A Alemanha, que na lista de 2006 havia ficado em 23º lugar, subiu três posições. Foram considerados negativos para o trabalho da imprensa no país os processos sobre cumplicidade na revelação de segredos, problemas legais na proteção das fontes, ameaças e ataques contra jornalistas que investigam ações da direita, assim como a influência de anúncios sobre as redações.
Situação mudou pouco
O ranking foi elaborado a partir de uma lista com 50 perguntas feitas a 500 jornalistas, organizações parceiras, pesquisadores, juristas e defensores dos direitos humanos a respeito da situação nos 169 países analisados. Foi levado em consideração o período de setembro de 2006 a agosto de 2007.
Em geral, a situação no mundo mudou muito pouco, informaram os responsáveis pelo ranking. O norte da Europa continua servindo de modelo em termos de liberdade de imprensa, enquanto Turcomenistão, Coréia do Norte e Eritréia permanecem nas últimas posições da lista. Vários países pioraram de posição por impedirem o livre fluxo de informações na internet ou por perseguirem quem escreve críticas.
O Brasil passou da 75ª posição, ocupada em 2006, à 84ª. Os Estados Unidos foram avaliados em duas categorias: no tocante à situação interna, passaram do 53º para o 48º lugar: Em relação aos acontecimentos no Iraque, passaram da 119ª posição para a 111ª.
A um ano dos Jogos Olímpicos, a Repórteres Sem Fronteiras lamenta a 163ª posição da China e questiona se, até a abertura da Olimpíada, Pequim implementará as reformas prometidas e libertará os jornalistas que mantém presos. (rw)
A Alemanha, que na lista de 2006 havia ficado em 23º lugar, subiu três posições. Foram considerados negativos para o trabalho da imprensa no país os processos sobre cumplicidade na revelação de segredos, problemas legais na proteção das fontes, ameaças e ataques contra jornalistas que investigam ações da direita, assim como a influência de anúncios sobre as redações.
Situação mudou pouco
O ranking foi elaborado a partir de uma lista com 50 perguntas feitas a 500 jornalistas, organizações parceiras, pesquisadores, juristas e defensores dos direitos humanos a respeito da situação nos 169 países analisados. Foi levado em consideração o período de setembro de 2006 a agosto de 2007.
Em geral, a situação no mundo mudou muito pouco, informaram os responsáveis pelo ranking. O norte da Europa continua servindo de modelo em termos de liberdade de imprensa, enquanto Turcomenistão, Coréia do Norte e Eritréia permanecem nas últimas posições da lista. Vários países pioraram de posição por impedirem o livre fluxo de informações na internet ou por perseguirem quem escreve críticas.
O Brasil passou da 75ª posição, ocupada em 2006, à 84ª. Os Estados Unidos foram avaliados em duas categorias: no tocante à situação interna, passaram do 53º para o 48º lugar: Em relação aos acontecimentos no Iraque, passaram da 119ª posição para a 111ª.
A um ano dos Jogos Olímpicos, a Repórteres Sem Fronteiras lamenta a 163ª posição da China e questiona se, até a abertura da Olimpíada, Pequim implementará as reformas prometidas e libertará os jornalistas que mantém presos. (rw)
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