A ONG americana Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas recebeu em um único ano 21 mil denúncias de suspeita de posse e distribuição de material de abuso sexual infantil vinculadas a endereços IP alemães.
Além da quantidade de indícios, a legislação sobre proteção de dados, a tecnologia sofisticada utilizada pelos criminosos e a falta de agentes nas forças de segurança dificultam o rastreio das pegadas digitais e, consequentemente, o combate à pedofilia no país.
"Na Alemanha, esses dados só podem ser armazenados por até sete dias, o que significa que não podemos seguir milhares de pistas por ano. É um fardo psicológico, porque você tem em mente que possivelmente o abuso continuará", disse Matthias Wenz, vice-diretor da Agência Federal de Investigação Criminal.