O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, anunciou recentemente que é a favor da chamada vacinação heteróloga, ou seja, que dois imunizantes sejam misturados. Quem tomou a primeira dose da vacina AstraZeneca, receberia como segunda a da BioNtech/Pfizer ou Moderna.
A estratégia segue a recomendação da Comissão Permanente de Vacinação da Alemanha (STIKO), um comitê independente composto por membros indicados pelo ministério da Saúde. O comitê justificou que o posicionamento se deve à preocupação com a variante delta e às evidências científicas de que a combinação de imunizantes gera uma resposta imunológica significativa – e que não há indícios de que faria mal.
Neste vídeo, Maurício Cancilieri, repórter da DW Brasil, explica até que ponto essa é uma estratégia segura, em que contexto ela foi adotada na Alemanha e o posicionamento do Brasil em relação ao tema.