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Buscas no Reino Unido

13 de dezembro de 2010

Polícia britânica faz busca em casa onde suposto terrorista teria morado. Jornais escrevem que ele teria origem iraniana. Polícia sueca acha que explosões foram bem planejadas e, por isso, obra de várias pessoas.

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Polícia sueca acredita que suposto terrorista não agiu sozinhoFoto: AP

Enquanto prosseguem as investigações na Suécia sobre as explosões de duas bombas no sábado (11/12) numa área comercial em Estocolmo, a polícia britânica confirmou que na última madrugada fez uma busca numa propriedade em Bedfordshire, condado do norte de Londres, onde o presumível terrorista teria morado. "Não houve detenções nem foram encontrados materiais perigosos", informou um comunicado da polícia local.

O ministério do Interior do Reino Unido divulgou estar em contato com as autoridades suecas, mas disse que seria inapropriado fazer mais comentários sobre as investigações.

Segundo a imprensa britânica, o suposto terrorista residira em Luton e estudara na Universidade de Bedfordshire. O diário Daily Telegraph publicou que o suposto autor do atentado seria um sueco de origem iraquiana. Taymour Abdel Wahab teria saído de Bagdá em 1992 com destino à Suécia e em 2001 foi estudar no Reino Unido.

Um site islâmico escreveu que no domingo foi publicada uma mensagem identificando o suposto terrorista como Abdel Wahab. Ele teria dito em seu testamento que agiu por instigação do Estado Islâmico do Iraque, braço iraquiano da Al Qaeda, informou o centro americano de vigilância dos sites islâmicos SITE.

Em setembro de 2007, o Estado Islâmico do Iraque publicou um comunicado do seu chefe, Abou Omar AL-Baghdadi, no qual este apela para a vingança em relação à Suécia devido às caricaturas consideradas ofensivas sobre o profeta Maomé.

As explosões na área comercial do centro de Estocolmo, no sábado, causaram a morte do homem-bomba e feriram dois pedestres.

A polícia sueca está tratando as explosões como um "ato bem planejado". Por esse motivo, acredita-se que o suposto terrorista recebeu ajuda de cúmplices. Mas, até agora, não há suspeitos concretos. As explosões ocorreram após uma ameaça enviada por e-mail, fazendo referência às tropas suecas no Afeganistão.

RW/lusa/dpa/rtr
Revisão: Carlos Albuquerque