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Robô substitui o adversário humano no totó

cb5 de setembro de 2004

Pesquisadores da Universidade de Freiburg desenvolveram um robô que disputa partidas de futebol totó com um jogador humano. A produção em série já está planejada. Possíveis clientes: restaurantes, clubes, casas de jogos.

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O KiRo foi apreentado no German Open da RoboCupFoto: Universität Freiburg

Daqui a pouco não será mais preciso buscar um parceiro para jogar uma partida de futebol totó. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Freiburg desenvolveu um robô chamado Ki-Ro, capaz de disputar partidas com um jogador humano. "Nos testes o Ki-Ro ganhou quase todas as partidas", afirmou Thilo Weigel, um especialista em informática da Universidade de Freiburg. A empresa alemã Gauselmann, da cidade de Espelkamp, está planejando produzir o robô em série. Ele provavelmente será lançado no mercado no final deste ano.

Tecnologia cara

Através de câmeras e sensores, o robô é capaz de controlar o campo de jogo, o adversário e a bola até 50 vezes por segundo, explicou Weigel. O fundo da mesa é transparente, assim a câmera consegue localizar a bola. Os dados são enviados para um computador integrado e a reação do robô segue imediatamente. Apenas jogadores muito experientes teriam uma chance de vencer contra o robô, disse ele. Na atual edição, o jornal científico New Scientist de Londres informa sobre o robô, cuja realização demorou dois anos.

Será possível embutir o robô em qualquer modelo corrente de mesa para futebol totó, confirmou Weigel. Por causa do preço relativamente alto da técnica, não está previsto o uso particular. O robô foi construído para restaurantes, casas de jogos e clubes. Segundo Weigel o Ki-Ro custará até 20 mil euros.

Brincadeira séria

Alguns anos atrás os cientistas de Freiburg criaram robôs que jogam futebal um contra o outro. O Ki-Ro foi construído com base neles. Nesse meio tempo o jogo de robôs com bolas já se estabeleceu: desde 1997 existe o campeonato mundial RoboCup com a participação dessas máquinas. Segundo Weigel a invenção do robô não é apenas uma bricadeira dos cientistas. Eles contribuem também para a pesquisa básica neste campo, permitindo aumentar os nossos conhecimentos sobre o reconhecimento rápido de objetos e os processos de decisão, disse ele.