Fora, mas de pé
5 de maio de 2011O sonho de disputar a final da Liga dos Campeões acabou de vez para o Schalke na noite desta quarta-feira (04/05), quando a equipe foi derrotada por 4 a 1 pelo Manchester United na casa do adversário.
Porém, direção e jogadores se mostraram satisfeitos por terem chegado tão longe. “Chegar à semifinal é muito mais do que poderíamos esperar”, afirmou o diretor esportivo, Horst Heldt, após a partida desta quarta-feira.
Foi, de fato, um confronto de desiguais. Em duas partidas, o Manchester, que lidera a Premier League, marcou seis gols no Schalke, décimo colocado da Bundesliga, e levou apenas um. Na partida desta quarta-feira, com vários reservas em campo, os ingleses não tiveram dificuldades para vencer por 4 a 1. No jogo de ida, haviam marcado 2 gols contra nenhum do time alemão.
“Claro que dizem que eles jogaram com a equipe B, mas essa ainda é a nata da nata. Em dois jogos não conseguimos desafiá-los e consequentemente fomos eliminados de forma justa”, comentou Heldt
O técnico do Schalke, Ralf Rangnick, é da mesma opinião. “Está claro que chegamos ao nosso limite diante desse adversário. Isso temos de admitir, sem inveja.” Também o capitão da equipe, o goleiro Manuel Neuer, disse estar orgulhoso de ter chegado à semifinal.
Rangnick tentou ver o jogo desta quarta por um aspecto positivo. “Para nós foi uma grande honra, e todos nós podemos nos orgulhar que o Schalke tenha conseguido jogar por tanto tempo nesse nível. Talvez nossos dois excelentes jogos contra a Inter de Milão nos deixaram confiantes demais e achamos que contra o Manchester seria a mesma coisa. Por isso a decepção na partida de ida foi tão grande.”
Nas quartas de final, o Schalke havia eliminado a favorita Inter de Milão, que é a atual vencedora da Liga dos Campeões. Os alemães ganharam fora de casa por 5 a 2 e repetiram o feito em Gelsenkirchen, vencendo por 2 a 1.
O Manchester enfrenta agora o Barcelona na final do principal torneio de clubes da Europa. A partida será disputada no dia 28 de Maio, no estádio de Wembley, em Londres.
AS/sid/dpa
Revisão: Nádia Pontes