1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Trump quer estreitar colaboração com Otan

16 de agosto de 2016

Proposta de trabalho em conjunto visa o combate ao grupo extremista "Estado Islâmico". Candidato, no entanto, é vago ao detalhar diferenças em relação à estratégia já seguida pela administração de Barack Obama.

https://p.dw.com/p/1JilF
Trump quer estreitar colaboração com Otan
Foto: Reuters/E.Thayer

Em um discurso sobre suas proposta para a política externa, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira (15/08) estreitar a colaboração com os aliados da Otan para derrotar o "Estado Islâmico" (EI) e restringir a imigração de simpatizantes de grupos extremistas.

O magnata afirmou que irá combater o EI com uma frente militar, cibernética e financeira. "Trabalharemos estreitamente com a Otan nessa nova missão", disse Trump, no estado de Ohio, sem detalhar as diferenças em relação à estratégia que vem sendo aplicada pela administração de Barack Obama no combate ao grupo jihadista.

Trump defendeu ainda bloquear o acesso à internet e às redes sociais de integrantes do Estado Islâmico. "Venceremos o terrorismo radical islâmico como vencemos todas as ameaças que enfrentamos até agora", acrescentou.

No discurso, o candidato comentou ainda seu polêmico plano para banir temporariamente a imigração muçulmana para os Estados Unidos. O magnata disse que criará um sistema de triagem para determinar pessoas que tenham a intenção de fazer algum mal ao país e vetará a admissão de simpatizantes de grupos extremistas e daqueles que se recusarem a adotar os valores americanos.

"Aqueles que não acreditam na nossa Constituição ou apoiam a intolerância e o ódio não serão admitidos pela imigração no nosso país", reforçou, pedindo que pais e professores promovam a cultura americana e encorajem a assimilação.

Esse projeto inclui também a localização de regiões no mundo que sejam hostis aos EUA e a interrupção temporária no recebimento de migrantes desses países. "Pararemos o procedimento de visto para essas áreas até o momento que seja considerado seguro", acrescentou, prometendo divulgar em breve sua lista de "países terroristas".

CN/rtr/ap/afp