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Três anos de prisão por negar o Holocausto

21 de fevereiro de 2006
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O historiador britânico David Irving foi condenado a três anos de prisão pelo Tribunal Regional de Viena por ter negado a realidade das câmaras de gás e do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. No início do julgamento, Irving, de 67 anos, havia se declarado culpado de ter negado o Holocausto, em 1989, garantindo que mudou de opinião e que reconhece agora a existência das câmaras de gás em Auschwitz.

A condenação por unanimidade dos oito membros do júri baseou-se em duas intervenções públicas na Áustria, em 1989, nas quais negou a existência de câmaras de gás em Auschwitz e que a "Noite dos Cristais", a primeira grande perseguição violenta contra os judeus na Alemanha, em 1938, não foi obra dos nazistas.

O advogado de Irving anunciou já que vai apelar da sentença. Irving, 67 anos, estava detido desde novembro, com base num mandado emitido em 1989. Ele foi acusado com base numa lei federal que considera crime diminuir, negar ou justificar publicamente o Holocausto. Irving tentou obter a libertação provisória através de uma fiança de 20 mil euros, o que foi recusado pelo tribunal de Viena recusou-a, considerando haver risco de fuga.