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Técnico alemão analisa seus adversários no Grupo A

(sid/rw)10 de dezembro de 2005

Jürgen Klinsmann analisa os rivais da Alemanha no Grupo A. Em relação aos preparativos para o certame, o técnico alemão disse: "Queremos continuar desenvolvendo nosso estilo de jogo".

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Klinsmann (e), com seu assistente Joachim LöwFoto: AP

O técnico da seleção alemã, Jürgen Klinsmann, concedeu à agência alemã de notícias esportivas sid a seguinte entrevista, em que analisa os adversários de sua equipe na primeira fase da Copa do ano que vem e fala dos planos da Seleção Alemã:

Como o senhor analisa os adversários da Alemanha sorteados para o Grupo A: Costa Rica, Polônia e Equador?

Jürgen Klinsmann: Naturalmente que poderia ter sido bem pior. Tivemos sorte. Estamos satisfeitos. É um grupo bastante razoável, mas não podemos esquecer que qualquer adversário pode ser difícil. Sabemos agora o que nos espera e vamos arregaçar as mangas. É uma sensação positiva.

O senhor pode ficar observando o Equador e a Costa Rica praticamente de casa, na Califórnia...

Sim, o engraçado é que já vi várias vezes as duas equipes jogar e gravei vídeos pessoalmente. O Equador é difícil, pois ganhou do Brasil nas Eliminatórias. Eles são muito fortes em casa. Nossa sorte é que agora somos nós que jogamos em casa. A Costa Rica jogou bem nas Eliminatórias e a Polônia naturalmente tem calibre.

A Costa Rica presumivelmente será um adversário fácil na estréia. Os torcedores podem esperar uma goleada logo de saída?

Pelo amor de Deus, não. A Costa Rica e o Equador devem se fechar e não nos deixarão espaço. E se nós levarmos um gol, então vai ficar muito difícil. Mas queremos atrair a torcida para o nosso lado no maravilhoso estádio de Munique. Temos uma equipe bastante jovem, que precisa do apoio do público.

O senhor conseguiu escapar do temido jogo de abertura contra a Holanda...

Sim, por sorte. É melhor não ter de enfrentá-los logo no primeiro dia.

Ainda não está definido o adversário para o jogo preparatório à Copa no dia 2 de junho. O resultado do sorteio influiu na escolha do concorrente?

Provavelmente escolheremos uma equipe sul-americana que jogue de forma semelhante ao Equador. Poderiam ser, por exemplo, a Colômbia ou o Uruguai, que ficaram atrás do Paraguai nas Eliminatórias.

Nas oitavas-de-final da Copa, a Alemanha poderá pegar adversários difíceis, como a Suécia ou a Inglaterra. O senhor se preocupa com isso?

Fußball Brasilien Deutschland Trainer Jürgen Klinsmann und Carlos Alberto Parreira
Klinsmann com Parreira na conferência de treinadores, no Rio de Janeiro, no início do mêsFoto: AP
Não perdemos tempo pensando nas oitavas-de-final. Primeiramente vamos nos informar detalhadamente sobre a Costa Rica e o Equador. Espero que tenhamos um bom desempenho na primeira fase e que fiquemos em primeiro lugar no grupo. Depois disso, poderemos falar sobre as oitavas-de-final.

O senhor sentiu durante o sorteio em Leipzig a enorme pressão sobre a Alemanha como país anfitrião?

Sabemos que a expectativa e a pressão serão muito grandes. A Copa na Alemanha será a maior que já houve, mas isto não nos preocupa. Temos confiança absoluta na equipe e no nosso objetivo de sermos campeões.

O que o senhor pretende melhorar na equipe nestes meses que antecedem o Mundial?

O mais importante é continuar aperfeiçoando nosso estilo de jogo. Queremos atacar, jogar para a frente, sermos mais rápidos e agressivos. Estas são nossas diretrizes.

Quando o senhor pretende acabar com a rotação entre os goleiros?

Isto fica em aberto até pouco antes do início da Copa. No final de fevereiro, vamos decidir quem estará no gol contra a Itália em março. Tudo indica que Kahn e Lehman continuarão no plantel da Alemanha.

Guido Buchwald [ex-jogador do Stuttgart, campeão mundial em 1990 e atualmente técnico da equipe japonesa Urawa Red Diamonds] sugeriu assumir a posição de diretor esportivo da seleção alemã. O que o senhor acha disso?

Ele é um dos candidatos. Pretendemos definir a situação deste posto com a Federação Alemã de Futebol até fevereiro. Há muito tempo que precisamos de alguém neste cargo. Um diretor esportivo traria muito mais movimentação à equipe.

A entrevista foi realizada por Jürgen Zelustek e Marc Schmidt