Zelenski agradece "forte sinal de apoio" de líderes europeus
16 de março de 2022- Biden aprova ajuda de US$ 13 bilhões à Ucrânia
- Zelenski admite pela 1ª vez a possibilidade de a Ucrânia não fazer parte da Otan
- Conflito já deixou mais de 3 milhões de refugiados
- Kiev instaura toque de recolher de quase dois dias
- Líderes do Leste Europeu viajam a Kiev
- Militares ucranianos dizem ter frustrado ataque russo a Mariupol
- Zoológico ucraniano apela por ajuda para salvar animais
- Ao menos dois mortos em ataques a área residencial de Kiev
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20:45 – Zelenski diz que negociações se tornaram mais "realistas"
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou em mensagem de vídeo que as posições adotadas pela Rússia nas negociações entre os dois países se mostraram mais "realistas", mas disse que ainda será necessário mais tempo para que seja possível obter avanços reais.
"As reuniões continuam. Fui informado que os posicionamentos durante as negociações soam mais realistas. Mas, ainda é necessário tempo para que as decisões sejam dentro dos interesses da Ucrânia", disse o presidente.
Depois de receber em Kiev os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, da República Tcheca, Petr Fiala, e da Eslovênia, Janez Jansa, Zelenski convidou todos os "amigos da Ucrânia" a visitarem o país.
"Pode ser perigoso aqui, porque nosso espaço aéreo ainda não está fechado para os mísseis e aviões russos", afirmou, em referência à decisão dos países da Otan de não impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.
"A decisão de reforçar nosso arsenal aéreo ainda não foi aprovada. Não recebemos nenhum avião. Mas, os olhos de todo o mundo estão voltados para nossa capital, para os ucranianos", destacou. "Assim, todos os que estiverem conosco terão nossa gratidão."
19:15 – Biden sanciona ajuda de US$ 13 bilhões à Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou um projeto de lei que prevê o envio de 13,6 bilhões de dólares (em torno de 70 bilhões de reais) em ajuda humanitária, militar e econômica à Ucrânia.
A ajuda permitirá que Washington forneça equipamentos militares e armamentos ao governo em Kiev, mas parte dos recursos devem ser utilizados para assistência alimentar, de saúde, e outras finalidades humanitárias.
Os parlamentares americanos deram uma rara demonstração de unidade ao aprovarem o pacote na semana passada. Democratas e republicanos apoiaram abertamente a medida, que superou o pedido inicial da casa Branca de disponibilizar 10 bilhões de dólares.
Pouco depois da sanção de Biden, líderes do Partido Republicano pediram que a Casa Branca aprove o envio de caças MiG-29 da Polônia à Ucrânia. O Departamento de Defesa dos EUA havia rejeitado a medida, por considerá-la de alto risco, potencialmente levando a um conflito entre a Otan e a Rússia.
A Otan e a Alemanha também rejeitaram a transferência dos aviões, que, segundo a proposta inicial da Polônia, seriam transferidos a partir da base da Força Aérea americana na cidade alemã de Ramstein. (DW)
18:05 – Negociações entre Ucrânia e Rússia prosseguem
O negociador e assessor da presidência da Ucrânia Mykhailo Podoliak disse que as negociações com a Rússia continuarão nesta quarta-feira, mas afirmou que existem "contradições fundamentais" entre os dois lados. Ele descreveu as conversas como difíceis.
As conversações em videoconferência ocorrem após três rodadas de negociações em Belarus, que fracassaram em produzir resultados concretos.
Moscou insiste em obter garantias de que a Ucrânia não vá aderir à Otan, além de um acordo de neutralidade. Por sua vez, Kiev exige o fim imediato da guerra e a retirada das tropas russas.
Horas antes, o assessor da presidência ucraniana, Ihor Zhovkva, afirmou que as negociações "vêm se tornando cada vez mais construtivas". (AP)
16:50 – Jornalistas da Fox News mortos a tiros nos arredores de Kiev
Dois jornalistas da emissora americana Fox News foram mortos durante a cobertura da guerra na Ucrânia, quando o veículo que os transportava foi alvejado. O cinegrafista Pierre Zakrzewski e a jornalista ucraniana Oleksandra ``Sasha'' Kuvshynova morreram no incidente em Horenka, nos arredores de Kiev. O repórter Benjamin Hall, que também estava no carro, foi hospitalizado.
Zakrzewski, que residia em Londres, já cobriu conflitos no Iraque, Afeganistão e Síria para a Fox News. Kuvshynova, de 24 anos, era uma consultora local da emissora, e ajudava a equipe a se deslocar pela região, além de ajudar no contato com as pessoas.
A CEO da Fox News Media, Suzanne Scott, disse que Zakrzewski, tinha vários talentos, e que "não havia papel que não assumisse para ajudar no campo; de fotógrafo ou engenheiro a editor e produtor. Ele fazia isso tudo sob pressão imensa, com enorme habilidade".
Zakrzewski teve papel essencial na evacuação de pessoal contratados da Fox, juntamente com suas famílias, do Afeganistão, após a retirada das tropas americanas do país.
A ucraniana Kuvshynova ajudava a colher informações e conversar com as fontes em nome da Fox. "Ela era incrivelmente talentosa e passava semanas trabalhando diretamente com nossa equipe, para assegurar que o mundo soubesse o que está acontecendo em seu país", disse Scott.
No domingo, o jornalista documentarista americano Brent Renaud, também veterano na coberturas de guerras, foi morto quando soldados russos abriram fogo contra seu veículo, próximo a um posto de controle também nos arredores de Kiev. (AP, dpa)
16:15 – Zelenski agradece "forte sinal de apoio" de líderes europeus
O presidente Volodimir Zelesnki elogiou a coragem dos líderes de nações do Leste Europeu que visitaram Kiev nesta terça-feira, com o objetivo de reafirmar o apoio da União Europeia à Ucrânia.
Os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, da República Tcheca, Petr Fiala, e da Eslovênia, Janez Jansa, viajaram à capital ucraniana como representantes do Conselho Europeu.
Após a viagem de trem, uma vez que os voos para o país estão suspensos, os três líderes se reuniram com Zelenski e o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmyhal, e receberam um relato da situação no país.
"Os bombardeios estão em toda parte. Não somente em Kiev, mas também nas áreas ocidentais", disse Zelenski. "Sua visita a Kiev nesse momento difícil é um forte sinal de apoio, que nós apreciamos muito", afirmou. "Com parceiros assim, podemos, de fato, vencer a guerra."
"É aqui, na Kiev devastada pela guerra, que a história está sendo feita. É aqui que a liberdade luta contra o mundo da tirania. É aqui que o futuro de todos nós está em jogo", disse Morawiecki, através das redes sociais, antes do encontro com Zelenski.
15:45 – 29 mil civis retirados através de corredores humanitários
Em torno de 29 mil pessoas foram retiradas de várias cidades ucranianas nesta terça-feira através dos corredores humanitários, informou o gabinete da presidência da Ucrânia.
A maioria dessas pessoas era de Mariupol, cidade portuária no sudeste do país que vive um cerco brutal imposto pelas tropas russas. A população enfrenta uma grave crise humanitária, com escassez de alimentos, água, medicamentos e outros recursos essenciais.
O assessor da presidência Kirilo Timoschenko disse que 20 mil pessoas deixaram Mariupol em carros particulares.
Mais cedo, a Ucrânia acusou Moscou de impedir a entrada de um comboio com ajuda humanitária na cidade. (Reuters)
14:55 – Zelenski admite pela 1ª vez a possibilidade de a Ucrânia não fazer parte da Otan
O presidente Volodimir Zelenski acenou, pela primeira vez, com a possibilidade de aceitar que a Ucrânia não faça parte da Otan no futuro.
O risco de uma adesão ucraniana à aliança foi um dos pretextos utilizados pela Rússia para justificar sua invasão ao país vizinho.
"A Ucrânia não é membro da Otan. Entendemos isso. Escutamos durante anos que as portas estavam abertas, mas também ouvimos que não podíamos aderir. É uma verdade que deve ser reconhecida", afirmou Zelenski em videoconferência com autoridades militares.
Se a Ucrânia fosse um país-membro da Otan, todos os aliados seriam coletivamente obrigados a defendê-la em caso de ataque russo: isso é o que prevê o Artigo 5º do Tratado da Aliança.
A situação estratégica seria, portanto, completamente diferente do que é agora, quando cabe à aliança e cada Estado-membro decidir se prestarão apoio a Kiev e, caso afirmativo, de que modo.
Desde a independência da Ucrânia, em 1991, após o colapso da União Soviética, a liderança em Kiev tem tentado aproximar o país da aliança ocidental, mas enfrenta forte resistência da Rússia.
O presidente russo, Vladimir Putin, se queixou repetidas vezes da expansão da Otan para o Leste Europeu, e considera uma possível adesão da Ucrânia à aliança como uma ameaça direta ao seu território. (AFP, DW)
13:50 – Otan teme o uso de armas químicas pela Rússia
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que a organização teme que a Rússia esteja se preparando para realizar um ataque com armas químicas na Ucrânia. "Estamos preocupados que Moscou possa encenar uma operação de bandeira falsa, possivelmente com armas químicas", disse, citando as alegações, que chamou de "absurdas", feitas pelo Kremlin sobre supostos laboratórios ucranianos para a produção deste tipo de armamento.
Segundo ele, a Otan continua muito vigilante e enfatizou que a Rússia teria "um alto preço a pagar" se realizasse "tal violação do direito internacional". Ele evitou comentar sobre qual seria a resposta da organização caso um ataque deste tipo ocorresse. (AFP)
13:00 – Rússia impõe sanções a Biden
A Rússia impôs sanções contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e diversos funcionários do alto escalão do governo americano, em respostas às punições que enfrenta devido à invasão da Ucrânia.
De acordo com o Ministério do Exterior russo, os sancionados foram proibidos de entrar na Rússia. Além de Biden, a medida se aplica também ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, e ao secretário de Defesa, Lloyd Austin.
Em comunicado, o ministério disse que as sanções são "consequência da política extremamente russofóbica seguida pelo atual governo americano". O Kremlin informou que as sanções contra Biden, Blinken e contra vários diretores de agências do governo americano entram em vigor a partir de hoje. (AFP)
12:24 – Jornalista que protestou em televisão russa é levada a tribunal
A jornalista russa que protestou contra a guerra na Ucrânia durante um noticiário do horário nobre na Rússia foi apresentada a um tribunal nesta terça-feira. Marina Ovsyannikova foi detida no dia anterior após invadir o jornal ao vivo da emissora estatal segurando um cartaz com os dizeres "não à guerra" e "não acredite na propaganda, eles estão mentindo aqui para você".
A jornalista será julgada por violar as leis de protesto e pode ser condenada a até dez dias de prisão. Ela é acusada de organizar um evento público não autorizado.
Imagens do protesto circularam nas redes sociais no mundo todo. Ovsyannikova ficou poucos segundos no ar, antes que a transmissão ao vivo fosse interrompida por uma reportagem gravada. Antes do protesto, a jornalista gravou um vídeo criticando o governo de Vladimir Putin e a invasão da Ucrânia. (AFP, ots)
11:20 – UE anuncia novo pacote de sanções à Rússia
A União Europeia decidiu adotar um quarto pacote de medidas restritivas contra a Rússia "em resposta à sua agressão brutal contra a Ucrânia e seu povo", segundo comunicado divulgado no site da Comissão Europeia nesta terça-feira.
O objetivo é aumentar a pressão econômica sobre o Kremlin e paralisar sua capacidade de financiar a invasão da Ucrânia, diz o texto, apontando que as medidas foram coordenadas com parceiros internacionais, especialmente os Estados Unidos.
As novas sanções incluem uma ampla proibição de novos investimentos no setor de energia da Rússia; um veto à exportação pela UE de produtos de luxo, como carros e joias, para atingir diretamente a elite russa; e a inclusão de mais oligarcas e membros da elite econômica ligada ao Kremlin na lista de pessoas e entidades sancionadas.
10:15 – Destruição no aeroporto de Dnipro
Ataques com foguetes causaram "destruição maciça" no aeroporto da cidade de Dnipro, no leste da Ucrânia, disse o governador regional, Valentin Reznichenko, nesta terça-feira.
"Durante a noite, o inimigo atacou o aeroporto de Dnipro. Dois ataques. A pista foi destruída. O terminal está danificado. Destruição maciça", disse Reznichenko no Telegram.
"Vai levar muito tempo para nos recuperarmos", lamentou. (DW)
10:06 – Hospital infantil do Vaticano trata crianças ucranianas
O hospital infantil do Vaticano, Bambino Gesu, está tratando crianças ucranianas doentes e feridas. Desde o início da guerra, 33 crianças ucranianas receberam atendimento médico na clínica, informou o jornal italiano Il Tempo, citando o oficial de saúde regional.
Atualmente, há 18 crianças em tratamento, entre elas, uma de sete anos que precisa urgentemente de um transplante de medula óssea.
Além disso, cinco meninas foram internadas recentemente, uma com câncer e quatro com ferimentos causados por bombas. A crianças têm entre 7 e 14 anos. (ots)
08:15 – Conflito já deixou mais de 3 milhões de refugiados
A guerra na Ucrânia fez com que mais de 3 milhões de pessoas fugissem do país em apenas 19 dias, conforme informou nesta terça-feira a Organização Internacional para Migrações (OIM).
"Acabamos de receber os últimos números e podemos confirmar que foi superada a marca dos 3 milhões de refugiados", disse Paul Dillon, porta-voz da agência da ONU, sediada em Genebra.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) indicou que 90% desse grupo é composto por mulheres e crianças. (EFE)
08:00 – Kiev instaura toque de recolher de quase dois dias
Após novos ataques russos intensos na capital ucraniana, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou um longo toque de recolher. De terça-feira às 19h até quinta-feira às 6h (horário local), os moradores só poderão deixar suas casas para procurar abrigos subterrâneos, escreveu Klitschko no Telegram. Exceções se aplicam somente a pessoas com documentação especial.
"Peço a todos os moradores de Kiev que se preparem para o fato de terem que ficar em casa por dois dias ou, em caso de alarme, em abrigos", enfatizou Klitschko.
As tropas russas tentam cercar Kiev por vários lados. A cidade se prepara há dias para um possível bloqueio russo. (ots)
05:44 – Primeiros-ministros de Polônia, República Tcheca e Eslovênia viajam a Kiev
Os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, da República Tcheca, Petr Fiala, e da Eslovênia, Janez Jansa, viajam nesta terça-feira a Kiev como representantes do Conselho Europeu, para se encontrarem com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e o primeiro-ministro, Denys Chmygal.
O objetivo da visita é "reafirmar o apoio inequívoco da União Europeia à Ucrânia e a sua liberdade e independência", afirmou Fiala no Twitter.
De acordo com o assessor presidencial polonês Michal Dworczyk, espera-se que os líderes apresentem um pacote de ajuda da UE para a Ucrânia.
04:27 – Governo da Ucrânia lança página de doação de criptomoedas
O governo da Ucrânia lançou um site para doações de criptomoedas. "As criptomoedas desempenham um papel importante na defesa da Ucrânia", disse o vice-ministro de Transformação Digital, Oleksandr Bornyakov.
Segundo ele, as criptomoedas "facilitam o fluxo de fundos para cidadãos e soldados ucranianos".
O site Aid for Ukraine permite que os usuários enviem doações em dez criptomoedas diferentes, que são convertidas em dólares. Quase 50 milhões de dólares já foram arrecadados em poucas horas. O dinheiro será usado para apoiar militares e civis ucranianos.
Além da plataforma FTX, com sede nas Bahamas, as empresas ucranianas Everstake e Kuna também estão envolvidas na iniciativa. (ots)
04:17 – Militares ucranianos dizem ter frustrado ataque russo a Mariupol
O Exército ucraniano disse que se defendeu de uma tentativa russa de assumir o controle da cidade portuária de Mariupol nesta segunda-feira. O Estado-Maior informou em comunicado que as forças russas se retiraram após perdas.
A cidade, localizada às margens do Mar de Azov, está sitiada por tropas russas há vários dias. Os moradores estão sem luz e água e enfrentam escassez de comida. Por outro lado, a Rússia informou que combatentes chechenos estão liderando uma ofensiva russa em Mariupol.
Autoridades locais informaram que mais de 2.300 pessoas morreram desde o início da guerra em Mariupol, cidade que tem cerca de 400 mil habitantes. As autoridades alertam que, com o aumento da intensidade dos ataques, o número de vítimas pode chegar a 20 mil. A DW não pôde checar as informações de forma independente. (ots)
03:00 – Zoológico ucraniano apela por ajuda para salvar animais
Devido aos ataques russos à região de Kiev, um grande zoológico perto da capital ucraniana apelou por um corredor seguro para fornecer ajuda aos animais.
"Não podemos tirar rinocerontes e girafas de lá, e não temos remédios para fazê-los dormir", disse o porta-voz Mykhailo Pinchuk, segundo a agência Unian.
Sem um corredor seguro, os animais no zoológico de Demidiv estão prestes a morrer de frio e fome. De acordo com Pintschuk, os animais só sobreviveram até agora graças a alguns ajudantes que deram aos animais "restos dos restos".
O zoológico precisa urgentemente de combustível e comida para aquecer e alimentar os animais. (ots)
02:32 – Ao menos dois mortos em ataques a área residencial de Kiev
Pelo menos três fortes explosões foram ouvidas em Kiev na manhã desta terça-feira (horário local), informou a agência de notícias AFP. Logo depois, uma coluna de fumaça pôde ser vista sobre a capital ucraniana.
De acordo com o jornal The Kyiev Independent, dois prédios residenciais foram atingidos por bombardeios russos. Um deles teria 16, e o outro, cerca de dez andares. Ao menos duas pessoas morreram, e 27 foram resgatadas, segundo os serviços de resgate ucranianos.
Também de acordo com o The Kyiev Independent, uma estação de metrô foi danificada por uma onda de choque e permanecia fechada na manhã desta terça-feira.
O Exército russo tenta cercar Kiev. Metade dos três milhões de habitantes ainda estão na cidade. Um assessor do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse que a cidade está se preparando para uma "defesa feroz". (AFP, ots)
02:00 – Resumo do 19º dia da guerra: EUA alertam China contra apoiar Rússia
Washington alertou nesta segunda-feira, no 19º dia da guerra, para "consequências" para a China, caso o país se envolva, mesmo que indiretamente, no conflito entre Rússia e Ucrânia.
Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou a preocupação americana com o alinhamento da China com a Rússia, em um encontro com diplomatas chineses em Roma.
O americano tentou deixar claro que ajudar Moscou a driblar as sanções impostas pelo Ocidente poderá resultar em um alto custo para o país.
"O assessor de Segurança Nacional e nossa delegação expressaram com clareza nossas preocupações [...] e as implicações que tal apoio teria para as relações da China não somente conosco, mas com parceiros ao redor do mundo", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Ned Price.
O 19º dia da guerra também foi marcado pela retirada de civis de áreas de conflito e pelo anúncio da Rússia que restringiria exportações de grãos, entre outros fatos.
le/rc