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Zika atinge quase 2 mil gestantes na Colômbia

30 de janeiro de 2016

Instituto Nacional de Saúde prevê que pelo menos 500 bebês possam nascer com microcefalia. País acusa 18 mil casos confirmados da doença. Dilma e Obama discutem formas de combater o vírus.

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Foto: Getty Images/AFP/L. Robayo

Quase 2 mil gestantes foram infectadas pelo vírus zika na Colômbia, informou neste sábado (30/01) o Instituto Nacional de Saúde. Segundo o órgão, o país já acusa 18 mil casos confirmados da doença.

O último boletim epidemiológico mostra que, até a terceira semana de janeiro, 1.911 mulheres grávidas foram infectadas com o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mais do que o dobro registrado na semana anterior. Outros 200 casos suspeitos são investigados. A maioria das infecções se concentra no departamento de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela.

O governo colombiano estima que 500 recém-nascidos possam vir a apresentar microcefalia, e que um número semelhante de pessoas seja afetada pela síndrome de Guillain-Barré, também possivelmente associada à infecção pelo vírus. Nesta semana, autoridades recomendaram que as mulheres evitem gravidez até o mês de julho.

Nesta sexta-feira, o governo do Peru confirmou o primeiro caso de zika no país: um venezuelano que viajou recentemente para a Colômbia foi diagnosticado com a doença na capital Lima. A Venezuela tem 4,7 mil casos suspeitos.

O ministro da Saúde peruano, Aníbal Velásquez, informou que são esperados novos casos de infecção em cidadãos que viajaram para o exterior nas últimas semanas. "Era inevitável que casos importados de zika chegassem ao Peru." O país faz fronteira com Colômbia, Equador e Brasil.

Por telefone, a presidente Dilma Rousseff e o presidente americano, Barack Obama, discutiram nesta sexta-feira o desenvolvimento de uma vacina contra o zika e maneiras de aprofundar a colaboração no combate ao vírus.

KG/efe/rtr