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Angola confirma estar livre do vírus Mpox

Lusa
3 de setembro de 2024

Angola continua em vigilância máxima para a prevenção da entrada do vírus do Mpox no país. Autoridades sanitárias angolanas apelam à sociedade a manter-se calma e serena.

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Mpox - R. D. Congo
Angola atenta ao surto do vírus do Mpox, com foco na República Democrática do CongoFoto: WHO/Aton Chile/IMAGO

O Ministério da Saúde de Angola descartou a existência de casos suspeitos do vírus Mpox nas províncias de Cabinda, Lunda Sul e Namibe, após exames negativos das amostras. A entidade governamental garante que o país continua livre da doença, dando conta que as amostras dos referidos casos suspeitos, relatados em finais de agosto, e enviadas ao laboratório do Instituto Nacional de Investigação em Saúde, se revelaram negativos.

De acordo com a mesma fonte oficial, as equipas de resposta rápida "não encontraram evidências clínicas da varíola do macaco em todos os casos suspeitos". O ministério garantiu, em comunicado, que continua em vigilância máxima para a prevenção da entrada da doença no país.

O reforço da vigilância epidemiológica e laboratorial, a investigação de casos suspeitos, o rastreio dos contactos, a aplicação de medidas de isolamento e de biossegurança bem como a capacitação dos profissionais estão entre as ações desenvolvidas pelas autoridades sanitárias em Angola.

Reforço de vigilância nas fronteiras

As províncias angolanas estão a ser reforçadas com material de biossegurança, medicamentos e produtos médicos para um eventual registo de casos positivos de Mpox no país. As medidas abrangem sobretudo as áreas fronteiriças com os países vizinhos onde foram notificados casos confirmados da doença antes conhecida por varíola dos macacos.

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De referir que Angola partilha uma vasta fronteira terrestre e fluvial com a República Democrática do Congo, epicentro do vírus.

O Ministério da Saúde deu a conhecer, igualmente, que mantém o compromisso de informar a população sobre a situação epidemiológica no país, assegurar a vigilância contínua das fronteiras sanitárias. Além disso, as autoridades sanitárias angolanas apelam à sociedade que mantenha a calma e a serenidade.