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Bispos preocupados com instablidade dos países lusófonos

Lusa
27 de setembro de 2016

Reunidos em Aprecida (São Paulo), no Brasil, representantes da Igreja Católica afirmam que instabilidade nos países tem “consequências na vida dos cidadãos, famílias e instituições”.

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Wallfahrtsort Aparecida
Santuário de Aparecida (S.Paulo)Foto: AFP/Getty Images

Os representantes católicos de sete países de língua portuguesa revelaram nesta terça-feria (27.09) uma "preocupação pela instável situação social, política e económica em quase todos os países” lusófonos. A declaração foi dada em Aparecida, no interior do Estado brasileiro de São Paulo, onde os bispos estiveram reunidos nos últimos cinco dias para o XII Encontro de Bispos dos Países Lusófonos.

Em documento destinado à imprensa, os representantes alertaram que esta instabilidade tem "consequências na vida dos cidadãos, famílias e instituições”.

Os bispos condenaram as "situações de corrupção, de exploração dos mais pobres e de tráfico de seres humanos" e chamaram a atenção para a "necessidade de diálogo" com políticos e Governos, para a defesa de "valores essenciais ligados à vida humana e ao bem comum, à democracia e aos direitos humanos". 

De acordo com a agência de notícias Lusa, os representantes dos episcopados da Igreja Católica também acordaram na necessidade de maior cooperação entre as igrejas lusófonas e no diálogo inter-religioso, "na busca comum da paz e da tolerância, da segurança e do bem-estar".

No encontro, foi igualmente defendida a necessidade de diálogo com outras religiões, políticos e sociedade civil a propósito da proteção do ambiente, ao analisarem a encíclica ecológica do Papa Francisco, "Laudato Si”.

Por fim, ficou decidido que o XIII Encontro de Bispos dos Países Lusófonos vai decorrer na Praia, em Cabo Verde, de 27 a 29 de abril de 2018. O encontro contou com 14 representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tome e Príncipe.

 

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