Bissau: Tentativa de golpe foi "brinde envenenado"
16 de fevereiro de 2022"Nós esperávamos tudo menos este brinde envenenado de cidadãos guineenses que não pensaram no futuro no país. Aconteceu o que aconteceu em que o Governo esteve em risco de perder as suas vidas, uma decapitação do Estado", disse João Fadiá, quando questionado sobre o impacto que terá no apoio dos parceiros bilaterais e multilaterais.
O ministro das Finanças guineense salientou que na Guiné-Bissau já se realizaram várias eleições, mas que o desenvolvimento do país só se fará com "autoridades que tenham condições de governar com estabilidade".
"Este acontecimento manchou a tendência muito positiva que o país estava a ter e nós sentimos isso aqui", disse, explicando que o Banco Mundial cancelou uma missão de quando tudo "estava a mexer".
"Quem saiu a perder foi o povo, o país. Até voltarmos a reafirmar a confiança dos parceiros, que o país está estável, vai levar o seu tempo, vai exigir outras ações, o que não é de facto fácil", afirmou João Fadiá, condenando o ataque de 01 de fevereiro, durante o qual correu "risco de vida", e que provocou a morte a várias pessoas.