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PolíticaSão Tomé e Príncipe

PM são-tomense espera colaboração com futuro Presidente

Lusa
18 de julho de 2021

Primeiro-ministro são-tomense Jorge Bom Jesus deseja que seja eleito o candidadto "melhor talhado" para montar uma equipa colaborativa. Presidente cessante espera que seu sucessor cumpra calendário eleitoral.

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Galerie - São Tomé e Príncipe
Palácio Presidencial, em São ToméFoto: DW/R. Graça

"Naturalmente nós queremos que o povo consiga eleger aquele que está melhor talhado para juntamente com o órgão Governo, Assembleia Nacional, os tribunais, podermos fazer uma grande equipa colaborativa no sentido de juntos mobilizarmos as sinergias e dar respostas a esses novos tempos pós-pandemia que vão ser muito exigentes", disse Jorge Bom Jesus, depois de exercer o seu direito de voto, na Chácara.

O primeiro-ministro disse que o seu Governo vai cumprir a legislatura e executar "o que resta do seu programa de governo", afirmando esperar que o Presidente que saia destas eleições "seja alguém que corresponda às expectativas deste povo e ajude o Governo a resolver os problemas ingentes, desde logo o combate à pobreza, desenvolvimento e crescimento económico".

Bom Jesus afirmou que a Constituição da República dá ao chefe de Estado "margem suficiente" para que ele possa dar as mãos ao Governo e juntar as forças e inteligências, porque a missão dos governantes é resolver os problemas da população".

Sao Tome und Principe Präsident Evaristo de Carvalho
Evaristo CarvalhoFoto: DW/J. Carlos

Cumprir o calendário

O Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, disse hoje esperar que o seu sucessor garanta o cumprimento do calendário eleitoral, após votar para as eleições presidenciais.

"Que o ato continue tranquilo e que seja de facto uma festa da democracia, como sempre. Nós temos cumprido o calendário eleitoral, principalmente a eleição presidencial, a eleição legislativa, com rigor e é isso que gostaria, e contribuí e que o próximo continue cumprindo isso", afirmou Evaristo Carvalho, em declarações aos jornalistas após ter votado, na escola D. Maria de Jesus, na capital são-tomense.

O chefe de Estado cessante não se candidatou a um segundo mandato no 'Palácio do Povo'.

Quanto ao 'banho', ou compra de votos, contra o qual advertiu na semana passada, disse ter "a impressão" de que o fenómeno "está a desaparecer na sociedade" são-tomense, justificando que "a população cada vez mais está ganhando consciência de que para o ato eleitoral não é preciso pagar para ir votar".

Se acontecer, advertiu, "há sanção prevista".

Mais de 123 mil eleitores foram chamados hoje às urnas em São Tomé e Príncipe para escolher o próximo Presidente da República.

São Tomé: Presidente alerta contra compra de votos