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Moçambique: Cabo Delgado é alvo de novos ataques, diz portal

11 de setembro de 2020

O grupo que estaria a controlar a vila-sede de Mocímboa da Praia voltou a atacar nos distritos de Palma e Macomia. Uma ilha e várias aldeias foram atingidas nos últimos dias, segundo o portal Carta de Moçambique.

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Aldeia atacada no distrito de Macomia (Foto de arquivo / 2019)Foto: AFP/M. Longari

De acordo com as informações divulgadas esta quinta-feira (10.09) pela Carta de Moçambique, os terroristas atacaram na noite da última segunda-feira (07.09) a ilha de Vamisse, a cerca de 9 km da Península de Afungi, no distrito de Palma, local onde se está a implatar o megaprojeto de gás em Moçambique.

As fontes ouvidas pela Carta afirmam que deste ataque resultou pelo menos um morto, além da destruição de bens materiais da população daquela ilha. O grupo terá incendiado algumas embarcações, mas a população, de acordo com o portal, conseguiu fugir para o lado continental.

Vítimas de ataques em Cabo Delgado em fuga pela vida

Num outro ataque, desta vez no distrito de Macomia, homens armados terão destruído propriedades, além de terem roubado animais, nas aldeias Manica e Rueia, no posto administrativo de Mucojo. Esses ataques terão ocorrido entre domingo e segunda-feira, 6 e 7 de setembro.

Ação das Forças de Defesa e Segurança

Também em Mucojo, na última terça-feira (08.09), o grupo terá matado duas pessoas na aldeia Nambo, depois de queimar palhotas. No entanto, este ataque terá sido repelido pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS).

A Carta de Moçambique avançou também que 17 jovens desapareceram do distrito de Ancuabe, a menos de 50km da capital provincial Pemba. Os jovens, de acordo com fontes ouvidas pelo portal moçambicano, terão se juntado ao grupo que protagoniza os ataques na região, depois de terem sido detidos pelas FDS e postos em liberdade pelo Tribunal Judicial de Cabo Delgado.

Naquele mesmo distrito, no dia 4 de setembro, cita o portal Carta de Moçambique, três corpos foram encontrados decapitados.

Thiago Melo da Silva
Thiago Melo Jornalista da DW África em Bona