PRS-FNLA consideram inoportuno destituição do PR angolano
25 de janeiro de 2024Segundo o deputado Benjamim da Silva, que apresentava hoje a declaração política do grupo parlamentar misto Partido de Renovação Social (PRS) e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), ambos na oposição, a iniciativa de acusação e destituição do Presidente angolano é reflexo do "abuso da liberdade de expressão".
"A concretizar-se o processo de destituição (do Presidente angolano) resultaria num autêntico descalabro da nossa sociedade, porque é incongruente transladar-se tudo quanto se passa lá fora, no exterior", disse o parlamentar da FNLA, que falava na sessão plenária de hoje.
O processo de acusação e destituição do Presidente angolano, João Lourenço, que começou em 2023, é uma iniciativa do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido na oposição).
A UNITA justificou a iniciativa com um "desvio do sistema de Governo estabelecido pela Constituição angolana, que se traduz na existência de um partido-Estado no lugar do Estado democrático de direito, na captura do Estado e economia por uma oligarquia e em ostensivas violações à Constituição".