São Tomé e Príncipe e Nigéria juntos no combate à pirataria
16 de maio de 2013
Quando o governo são-tomense pediu a ajuda da comunidade internacional para combater a pirataria ao largo da sua costa, no passado mês de abril, a Nigéria, que partilha a fronteira marítima com o arquipélago no âmbito da exploração conjunta de petróleo, ofereceu o seu apoio.
“Uma vez que temos acordos comuns”, afirma o brigadeiro-general nigeriano George Oyefesobi, “estamos dispostos a desempenhar o papel de irmão mais velho”.
Segundo o oficial nigeriano, o seu país adquiriu recentemente meios navais para combater a pirataria na região do Golfo da Guiné e “proteger a zona económica” dos dois países. Além disso, a Nigéria, conta, tem formado militares para o efeito.
Força naval conjunta será benefício para os dois países
Entretanto, a intenção de os parceiros comerciais criarem uma força naval conjunta já “está no papel para ser discutida”. Assim que esta se concretizar, diz Oyefesobi, tanto Abuja como São Tomé beneficiarão da ação conjunta.
Também para o coronel Marçal Lima, diretor de política de defesa nacional de São Tomé e Príncipe, esta é uma boa notícia: “a conjugação de esforços dos países da região no combate ao fenómeno é essencial”.
Esta sexta-feira (17.05.), a CEDEAO e os estados do Golfo da Guiné reúnem-se em Yaoundé, Camarões, numa conferência internacional sobre pirataria marítima.