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+ As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 +

30 de maio de 2020

Brasil tem 27.878 mortes, 465.166 casos e 189.476 pessoas recuperadas. EUA rompem laços com a Organização Mundial da Saúde. Mundo tem mais de 5,8 milhões de casos e mais de 363 mil mortes.

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Cemitério em Manaus
Brasil se torna o 5º país com mais mortes por covid-19Foto: Getty Images/A. Coelho

Resumo desta sexta-feira (29/05):

  • Mundo tem mais de 5,8 milhões de casos e mais de 363 mil mortes
  • Brasil tem 27.878 mortes, 465.166 casos e 189.476 pessoas recuperadas, segundo o Ministério da Saúde
  • China não registra novos casos pela segunda vez desde o início da pandemia 
  • Rússia tem 232 mortes em 24 horas e bate recorde diário
  • Renault vai demitir 15 mil funcionários em todo o mundo
  • Após crescimento nos casos, Coreia do Sul volta a restringir atividades escolares
  • Áustria vai relaxar obrigatoriedade do uso de máscara
  • EUA rompem laços com a Organização Mundial da Saúde

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

!9:55 - Brasil supera Espanha e se torna o 5º país com mais mortes por covid-19

Brasil chega a 27.878 mortes e supera a Espanha na contagem de óbitos pelo novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 1.124 óbitos em 24 horas – com 331 nos últimos três dias – além de 26.982 novos casos, elevando o total de pessoas infectadas no país para 465.166.

Dados compilados pela Universidade Johns Hopkins nos EUA afirma que o total de mortes na Espanha nesta sexta-feira é de 27.121. Até o momento, segundo a instituição, o Brasil está atrás dos Estados Unidos (102.686 mil mortes), Reino Unido (38.243), Itália (33.229) e França (28.717).

O Brasil está no 73º dia após o registro da primeira morte por coronavírus, enquanto a Espanha completou 87 dias desde o primeiro óbito.

No país ibérico, a doença está em queda, enquanto o Brasil teve nesta sexta-feira o quarto dia seguido com mais de mil mortes, segundo os números oficiais. Nos países europeus, o pico diário foi alcançado há mais tempo e muitas dessas nações registram quedas no número de mortos.

O Ministério afirma que o Brasil soma 189.476 pessoas recuperadas da doença, além de outros 247.812 pacientes que estão em acompanhamento (53,3%).

O estado de São Paulo ultrapassou a marca de 100 mil casos de covid-19, com 55.741 registros apenas na capital, e já soma mais de 7 mil mortes.

Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país alertam que os números reais da doença devem ser bem maiores em razão da falta de testes em larga escala e da subnotificação.

19:05 - EUA rompem laços com a OMS por "má gestão" na pandemia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu governo decidiu romper os laços do país com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele justificou a decisão ao afirmar que a entidade fracassou ao lidar com a pandemia de covid-19 e se baseou demasiadamente em informações fornecidas pela Chína, país de onde surgiu o novo coronavírus.

"Uma vez que eles fracassaram em fazer as reformas pedidas e imensamente necessárias, estamos encerrando hoje as nossas relações com a Organização Mundial da Saúde", afirmou Trump em pronunciamento à imprensa na Casa Branca, no qual ele não aceitou perguntas dos os jornalistas.

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17:10 - Alemanha pode evitar segunda onda de covid-19, diz especialista

Uma das principais referências no combate à epidemia de covid-19 na Alemanha, o diretor do Instituto de Virologia do hospital Charité de Berlim, Christian Drosten, afirmou que o país poderia evitar uma segunda onda de infecções.

"Agora, conhecemos melhor o vírus, sabemos mais sobre como se espalha" disse o virologista à revista alemã Der Spiegel . "Talvez possamos conseguir evitar uma segunda paralisação", afirmou. Ele avalia que é "teoricamente possível" que os alemães consigam evitar uma nova onda da doença.

Drosten, que atuou no aconselhamento ao governo alemão, sobre as medidas que possibilitaram a contenção da disseminação do coronavírus já no início de maio e mantiveram a taxa de mortalidade em nível relativamente baixo, avalia que a Alemanha agiu de modo eficiente para evitar estragos ainda maiores.

O virologista, cuja equipe de cientistas do hospital Charité foi a primeira em todo o mundo a desenvolver um kit de testes para a covid-19, adquiriu fama repentina logo que a pandemia chegou à Alemanha, e tornou um conselheiro de confiança do governo federal.

Ele já foi chamado de "guru" e "enviado de Deus" por sua atuação e expertise em relação ao vírus. Mas suas frequentes aparições na mídia também fizeram com que se ele tornasse um alvo do movimento contrário às medidas aplicadas no país para combater a epidemia.

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11:40 – Áustria vai relaxar obrigatoriedade do uso de máscara

A Áustria planeja relaxar amplamente a obrigatoriedade de máscaras a partir do próximo mês. O chanceler federal Sebastian Kurz anunciou nesta sexta-feira que, a partir de 15 de junho, elas estarão restritas ao transporte público, a farmácias, a consultórios médicos, a cabeleireiros e a restaurantes onde a distância mínima de um metro não puder ser mantida.

Além disso, o governo vai ampliar o horário de atendimento dos estabelecimentos gastronômicos em duas horas. Assim, eles poderão ficar abertos até a 1h.

11:30 – Grécia vai aceitar voos diretos de 29 país a partir de 15 de junho

A Grécia divulgou nesta sexta-feira uma lista de 29 países de onde os aeroportos de Atenas e Tessalônica aceitarão voos a partir de 15 de junho. "O nosso objetivo é poder acolher todos os turistas que já superaram o medo e têm a capacidade de viajar para o nosso país", disse o ministro do Turismo, Harry Theoharis, à emissora Antenna.

Serão aceitos passageiros de: Albânia, Austrália, Áustria, Macedônia do Norte, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Estônia, Japão, Israel, China, Croácia, Chipre, Letônia, Líbano, Nova Zelândia, Lituânia, Malta, Montenegro, Noruega, Coreia do Sul, Hungria, Romênia, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, República Tcheca e Finlândia. Eles poderão, porém, estar sujeitos a testes.

De acordo com o governo, não foram detectados casos na maioria das ilhas gregas, locais populares de férias e turistas. As medidas de segurança adotadas incluem limites à capacidade dos hotéis e a obrigação de cada estabelecimento contar com um médico à disposição. O país contabiliza 2.906 casos do novo coronavírus e 175 mortes.

11:15 – Após crescimento nos casos, Coreia do Sul volta a restringir atividades escolares

A Coreia do Sul voltou a restringir atividades escolares depois de um aumento acentuado no número de casos de coronavírus. De acordo com o governo, jardins de infância e escolas de ensino fundamental e médio da região de Seul só podem admitir um terço dos alunos por dia – os demais devem estudar à distância.

Na quinta-feira, as autoridades registraram 79 novas infecções em 24 horas, o número mais alto desde o início de abril. Nesta sexta-feira, foram 58 novas infecções, elevando o total para 11.402, com 269 mortes.

Portanto, outros afrouxamentos também foram retirados. Museus, parques e galerias de arte na região da capital voltaram a fechar suas portas.

11:05  Metade dos brasileiros reprova gestão da pandemia por Bolsonaro, aponta Datafolha

Cada vez mais brasileiros reprovam a gestão da crise do novo coronavírus por parte do presidente Jair Bolsonaro, mostra uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na noite desta quinta-feira (28/05). Entre os entrevistados, 50% avaliaram a atuação do presidente como sendo ruim ou péssima, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao levantamento de abril.

Já em comparação com a primeira pesquisa que avaliou a condução do Bolsonaro na pandemia, realizada em março, houve um aumento na reprovação de 17 pontos percentuais. Na época, apenas 33% dos brasileiros consideraram a gestão do presidente ruim ou péssima. A aprovação segue em 27%, mesmo índice do levantamento anterior, e os que consideram a gestão da crise regular são 22%, uma queda de três pontos percentuais em relação a abril.

O Ministério da Saúde, agora sob o comando interino do general Eduardo Pazzuelo, também viu seu prestígio cair, ficando com 45% de ótimo/bom na mais recente pesquisa. No começo da crise, 55% aprovavam as ações da pasta, índice que subiu para 76% na gestão de Luiz Henrique Mandetta e caiu para 55% com Nelson Teich.

Leia a notícia completa. 

11:00 – Turquia reabre parte das mesquistas após 74 dias

Depois de 74 dias, algumas mesquitas voltaram a abrir na Turquia nesta sexta-feira, como parte do plano de flexibilização do confinamento. Em algumas delas, os fiéis puderam juntar-se em oração, sobretudo nos espaços externos dos templos. 

As autoridades pediram às pessoas para que levassem seus próprios tapetes de oração e que mantivessem distância mínima de 1,5 metro umas das outras.

Na quinta-feira, a Turquia anunciou os planos para o fim das restrições de viagens entre as cidades e autorizou, a partir de 1º de junho, a reabertura de restaurantes, cafés, centros desportivos, praias e museus. O país registra 160.979 casos do novo coronavírus e 4.461 mortes. 

10:45 – Renault anuncia que vai demitir 15 mil funcionários em todo o mundo

A montadora francesa Renault anunciou nesta sexta-feira que demitirá 15 mil funcionários em todo mundo, como consequência do impacto da pandemia de covid-19. A companhia, que tem mais de 9 mil funcionários na América Latina, em Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México, informou que pretende reduzir gastos em 2,15 bilhões de euros (R$ 12,7 bilhões) e que 4,6 mil postos de trabalho serão cortados na França. Ainda não há informações sobre o impacto da medida na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.

Em 24 de março, a Renault paralisou por tempo indeterminado a produção em todas as fábricas no continente americano em razão da pandemia. Apesar de um possível corte de pessoal nas fábricas das Américas, a CEO da companhia, Clotilde Delbos, garantiu que não haverá redução na capacidade de produção, o que acontecerá nas instalações de Marrocos e Romênia.

Além disso, a executiva afirmou que estão suspensos os planos de ampliação para Rússia, Turquia, China, Coreia do Sul e, principalmente, na França.

08:45 – Irã registra maior pico de novos casos em quase dois meses

As autoridades do Irã anunciaram nesta sexta-feira o maior pico de novos casos diários de coronavírus em quase dois meses. O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, afirmou em transmissão televisiva que foram confirmados 2.819 novos casos, fazendo aumentar para 146.668 o número total de infetados desde que os primeiros contágios foram anunciados em meados de fevereiro. Alguns especialistas acreditam, porém, que os números são subestimados.

O país começou a aliviar as restrições em abril e, nesta semana, restaurantes voltaram a abrir. Segundo Jahanpur, nas últimas 24h foram registradas 50 mortes, elevando o balanço total para 7.677 óbitos.

 A província de Khuzestan, no sul, segue com classificação vermelha, o mais alto nível de risco de acordo com o código de cores estabelecido pelas autoridades.

08:30 – Rússia tem 232 mortes em 24 horas e bate recorde diário

A Rússia registrou nesta sexta-feira recorde diário no número de mortes: 232, informou o centro operacional de combate ao novo coronavírus. O país contabiliza 4.374 óbitos por covid-19 desde que a doença foi registrada pela primeira vez no país, em 1º de março. Em Moscou, epicentro da epidemia na Rússia, foram 76 mortes nas últimas 24 horas, fazendo o total de óbitos na cidade subir para 2.330.

Nas últimas 24 horas, foram confirmados 8.572 novos casos em 84 das 85 regiões do país, elevando o número total de pessoas infectadas para 387.623, deixando a Rússia atrás apenas de Estados Unidos e Brasil.

Em todo o país, 159.257 pessoas já se recuperaram da covid-19, o que representa 41% do total de infectados.

05:40 – China não registra novos casos pela segunda vez desde o começo da pandemia 

A China não registrou novos casos de infecção por coronavírus nesta quinta-feira (28/05), segundo informações divulgadas pela Comissão Nacional de Saúde chinesa. Também não há casos suspeitos em investigação. É a segunda vez em que o país não detecta novos contágios desde que a pandemia começou. A primeira foi há cinco dias, embora na ocasião houvesse casos suspeitos.

Na quarta-feira, a autoridade sanitária chinesa havia reportado duas novas infecções, ambas de pessoas que haviam voltado do exterior. Além disso, as autoridades informaram que, até a meia-noite desta sexta-feira (horário local, 13h de quinta-feira em Brasília), três pacientes tiveram alta, e o número de infecções consideradas ativas é de 70, dos quais quatro pacientes estão em estado grave.

O total de mortes devido à covid-19 na China é de 4.634, entre as 82.995 pessoas contaminadas oficialmente diagnosticadas.

Resumo dos principais acontecimentos de quinta-feira (28/05):

  • ONU pede alívio da dívida de países em desenvolvimento ou de renda média
  • Coreia do Sul volta a impor restrições após aumento no número de casos
  • Desigualdade eleva letalidade da covid-19 em favelas, revela estudo
  • Europa ultrapassa 175 mil mortos
  • São Paulo tem recorde de novos casos de covid-19 

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