Alice Pataxó questiona os preconceitos da sociedade e sobre o que significa ser indígena, mulher e LGBTQ atualmente. Ela luta, também, pelos direitos territoriais dos povos nativos:
"Eu não quero mais escutar que indígena é ladrão de terra. Eu não quero mais escutar que nós somos aborígenes, que nós somos selvagens. Que eu deixo de ser indígena porque eu ando de roupa, porque eu faço faculdade, porque eu sou LGBT, porque eu uso celular."
"Eu tenho muito desejo de que a juventude se organize para voltar à luta. Eu entendo que tem muita gente lutando, muito jovem que tem se engajado. Mas acho importante a gente se organizar ainda mais, a gente se levantar e chamar todo mundo para isso. Uma coisa que eu aprendi com o nosso cacique, aqui, é que a gente não pode formar cacique do dia para a noite. Se a gente não aprende na luta, se a gente não convive com isso, a gente nunca vai saber ser uma boa liderança. Então isso tem que começar cedo."
"Acho que as redes sociais se tornaram megafones. E ali a gente se conecta, a gente se conhece, a gente divide experiências e principalmente a gente discute política, a gente ensina muito para as pessoas e aprende também. É um baita canal de encontro."