Coreia do Norte volta a lançar mísseis
25 de julho de 2019A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (25/07) dois mísseis de tipos ainda não identificados a partir de sua costa leste, informaram militares sul-coreanos. A informação foi confirmada por uma fonte governamental do Japão.
Segundo o Conselho do Estado-Maior da Coreia do Sul, os lançamentos foram feitos nas proximidades da cidade de Wonsan e rumo ao mar, com uma trajetória de cerca de 430 quilômetros. "Nossas Forças Armadas estão monitorando de perto a situação", disse o órgão em comunicado citado pela agência sul-coreana de notícias Yonhap.
Um dos mísseis foi disparado às 5h34 (horário local), e o outro, 23 minutos depois. A nota oficial acrescenta que tanto autoridades da Coreia do Sul como as dos Estados Unidos estão analisando as informações disponíveis para identificar os mísseis lançados.
Ainda segundo o comunicado, os dois mísseis caíram em águas do Mar do Japão, chamado de Mar do Leste pelas duas Coreias.
O último lançamento de mísseis por Pyongyang havia ocorrido em maio e foi supervisionado pessoalmente pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un. De acordo com a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA, Kim, ao lado de comandantes do programa de mísseis do país, teria inspecionado na terça-feira um submarino recém-construído.
Esse foi o primeiro lançamento de um míssil pela Coreia do Norte desde o encontro entre Kim e o presidente americano, Donald Trump, na zona desmilitarizada entre as duas Coreias no final de junho. Os dois estão negociando o encerramento do programa nuclear do país asiático.
Na ocasião, Trump se tornou o primeiro presidente americano em exercício a pisar em território norte-coreano. O novo encontro foi o mais recente marco na instável diplomacia entre ambos os países nos últimos dois anos, com Trump chamando Kim de "pequeno homem-foguete" e ameaças de destruição por parte da Coreia do Norte.
Aquele foi o terceiro encontro entre os presidentes dos dois países, depois da cúpula de Cingapura, em junho de 2018, e do encontro de Hanói, no Vietnã, em fevereiro passado, que terminou abruptamente após divergências entre os líderes.
CN/efe/lusa/rtr/ap
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