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Repercussão

(rw)17 de abril de 2007

Após advertência da chanceler federal e líder do partido, Angela Merkel, o governador de Baden-Württemberg distanciou-se publicamente das afirmações que fez no enterro de seu antecessor. A imprensa alemã comenta.

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Governador se isolou no partido, escreve o 'Financial Times Deutschland'Foto: DW

Financial Times Deutschland (Berlim): "O governador democrata-cristão de Baden-Württemberg permanece no cargo, mas tão depressa ele não deverá receber papel importante para desempenhar em nível nacional. Günther Oettinger, que anseia ser ouvido além das fronteiras de seu estado, relegou-se a político de província com as atitudes dos últimos dias."

Frankfurter Allgemeine Zeitung (Frankfurt): "(...) Há muitas razões para espanto em todo este caso. É impressionante, em primeiro lugar, a indelicadeza com que um líder político marchou sobre a história alemã e sobre seu partido. Indicar má assessoria é desculpa ruim. Se Oettinger não soubesse o que estava dizendo, simplesmente não teria qualificação para um alto cargo público."

Tagesspiegel (Berlim): "Até agora, Oettinger fez tudo errado e em todos os aspectos. Ele jamais poderia ter feito tal pronunciamento no funeral, mesmo que fosse só para fazer algo pela família. E se ele quisesse, agora, na Alemanha reunificada após ditaduras, relançar a questão sobre a forma correta de abordar culpa, reparação e vítimas, esta foi a oportunidade errada."

Südddeutsche Zeitung (Munique): "Cai bem o fato de Oettinger ter levado uma advertência justamente de Merkel. A alemã-oriental não vivenciou o debate permanente no oeste alemão sobre os crimes dos pais e a arrogância dos filhos. Para ela, é indiscutível que o juiz da Marinha Filbinger não possa ter sido um adversário do regime nazista. Para Oettinger, é diferente: junto ao caixão de Filbinger ele prosseguiu um debate que se estende desde Globke [membro do alto escalão do governo nazista que se tornou chefe da Casa Civil no governo Adenauer] (...) até a coragem tardia do homem da SS Grass."