Lâmpadas solares são alternativa no mercado de energia limpa

No Futurando desta semana você conheceu um projeto de energia solar que está levando luz às comunidades mais carentes na Ilha Mindoro, nas Filipinas.

Muitas famílias moram em localidades afastadas ou não dispõem de recursos para acessar a rede elétrica. O projeto facilita o acesso dos moradores ao microcrédito para financiar a compra do equipamento: pequenas placas solares, que armazenam eletricidade em uma bateria e abastecem as lâmpadas.

Mas iluminar espaços usando energias renováveis não é mais uma tarefa tão complicada. Equipamentos abastecidos por células fotovoltaicas já estão no mercado. Na Alemanha, por exemplo, em supermercados e lojas especializadas, lanternas ou pequenas lâmpadas LED que funcionam com energia solar são facilmente encontradas.

Durante o dia, as células fotovoltaicas ficam expostas ao sol e carregam a bateria. A noite, estão prontas para fazer pequenas iluminações. Esses modelos são geralmente utilizados para iluminar a entrada de garagens, calçadas ou simplesmente como decoração em jardins ou terraços.

Essas lâmpadas também já estão disponíveis no mercado brasileiro. Luminárias com LED para jardim estão à venda em lojas especializadas e custam entre 10 e 100 reais, dependendo da sofisticação e capacidade do modelo.

Há ainda luminárias para leitura, que podem ser colocadas perto da cama, enquanto sua pequena placa solar fica instalada junto a uma janela. Esse equipamento pode custar entre 70 e 100 reais.

Outra opção são as lanternas recarregáveis a luz solar, que podem ser utilizados como faróis de bicicletas em versões portáteis ou como lanternas de grande porte. Essas opções, apesar de serem não-poluentes, não causam um impcaro tão grande no orçamento.

Para um ganho efetivo com o uso da energia solar, os paineis com capacidade de alimentar toda a residência são a melhor opção. Todo o sistema elétrico e de iluminação de uma casa pode ser mantido pelas baterias carregadas a partir das placas solares.

Apesar dos custos ainda tornarem esses equipamentos inacessíveis à maioria das pessoas, trata-se de um investimento em longo prazo que trará reflexos positivos para o bolso e, especialmente, para o meio ambiente.

Autor: Antônio Netto
Revisão: Francis França