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Obama apoia lei para proibir armas de assalto

18 de dezembro de 2012

Pela primeira vez desde o atentado em Newtown, o presidente manifesta apoio a iniciativas para dificultar a venda de armas nos Estados Unidos.

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Foto: picture-alliance/dpa

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (18/12) seu apoio a medidas de controle de vendas de armas no país, incluindo um projeto de lei destinado a banir a venda, transferência, fabricação ou importação de uma centena de modelos de armas de assalto.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente apoiará o projeto de lei nesse sentido, a ser apresentado pela senadora democrata Dianne Feinstein.

Carney acrescentou ainda que o presidente apoia tentativas de impedir que pessoas sem licença para vender armas o façam, de forma privada, nos chamados gun shows, uma espécie de feira e exposição de armas muito comum nos EUA.

Feinstein declarou à emissora CNN que pretende levar a proposta adiante. "Ela será rígida e definitiva. E vai banir nominalmente ao menos 100 armas de assalto semiautomáticas do tipo militar", afirmou.

Essa é a primeira vez desde o atentado em Newtown (Connecticut) que Obama se manifesta a favor de uma lei para dificultar a venda e a posse de armas. O presidente é tido como um defensor de leis mais rígidas, mas não havia se empenhado, até agora, por uma reforma da legislação.

Obama havia prometido abordar em breve a questão da violência relacionada com o uso de armas, na sequência do massacre numa escola primária em Newtown na sexta-feira, que causou a morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças.

AS/rtr/afp/dpa/lusa