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ONU: 244 milhões de migrantes internacionais em 2015

13 de janeiro de 2016

Relatório das Nações Unidas mostra aumento de 71 milhões de refugiados ao redor do mundo nos últimos 15 anos. Cerca de um terço destas pessoas vive na Europa, sendo 12 milhões na Alemanha e 9 milhões no Reino Unido.

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Mulher síria pendura roupa lavada em campo de refugiados no Líbano coberto por neveFoto: picture-alliance/AP/Hussein Malla

O número de migrantes internacionais atingiu a marca de 244 milhões de pessoas em 2015 – um aumento de 41% em relação ao ano de 2000 –, divulgou a ONU num relatório publicado nesta terça-feira (12/01).

O estudo das Nações Unidas constatou que o número de pessoas que haviam se mudado para outro país – voluntariamente por razões econômicas ou devido a conflitos – aumentou em 71 milhões desde 2000. Os dados incluem 20 milhões de refugiados que tiveram de fugir de conflitos em seus países, sendo a maioria cidadãos de Síria, Afeganistão e Somália.

Cerca de um terço – ou 76 milhões – dos migrantes internacionais vivem na Europa, sendo 12 milhões na Alemanha e outros 9 milhões no Reino Unido. Os Estados Unidos possui a maior população de migrantes com 47 milhões de pessoas. A Rússia contabiliza 12 milhões e a Arábia Saudita 10 milhões de residentes estrangeiros.

O vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, disse que os países precisam desenvolver políticas de migração que facilitem a circulação segura e ordenada através das fronteiras e pediu por respeito mútuo entre migrantes e comunidades locais.

Ele mencionou ainda que a crise de refugiados na Europa gerou medo e ódio entre os moradores locais, algo que deve ser combatido destacando as contribuições positivas dos migrantes para a criação de uma sociedade diversificada.

"Nós temos que nos certificar que lidaremos com a problemática que marcará a paisagem internacional por algum tempo", disse Eliasson. O vice-secretário-geral também pediu aos países para contribuir aos apelos humanitários para aliviar a pressão sobre Líbano, Jordânia e Turquia, que estão tendo de lidar com a vasta maioria dos refugiados da crise síria.

PV/afp/dpa