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Luta contra a aids

12 de março de 2007

A chanceler alemã Angela Merkel disse em Bremen na abertura de uma conferência mundial que a luta contra a aids "não é apenas uma questão de dinheiro, mas também de responsabilidade e de parcerias".

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Crianças seguram em Bremen o laço vermelho, símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aidsFoto: AP

A responsabilidade de combate e prevenção da doença "não pode acabar numa fronteira, é uma tarefa internacional", disse a chefe do governo alemão na abertura da conferência européia sobre o combate e a prevenção da aids.

O encontro promovido em Bremen pela presidência alemã da União Européia tem a participação de 600 delegados de 42 países. Merkel lembrou que há atualmente 40 milhões de infectados com o vírus da doença em todo o mundo, sobretudo na África. A Europa não é o continente mais atingido, mesmo assim há 1,7 milhão de infectados no Leste europeu e mais 740 mil pessoas na Europa Ocidental e na Europa Central que contraíram o vírus.

A chanceler alemã anunciou que os resultados da conferência de Bremen serão tema da reunião de chefes de Estado e de governo da União Européia, em junho, quando se encerrar a presidência alemã. Merkel prometeu ainda que na cúpula do G-8, no mesmo mês, "haverá conclusões concretas" sobre a luta contra a aids e que vários países africanos serão convidados a participar no debate.

A presidente em exercício do Conselho Europeu apelou ainda à criação de condições de acesso à profilaxia e à terapia da pandemia, em particular nos países mais pobres, que são também os mais afetados pela aids. Neste contexto, a chanceler alemã defendeu a oferta de remédios mais baratos para o combate à doença.

Na opinião de Merkel, a redução do preço destes medicamentos "não é apenas uma questão jurídica, é uma questão de credibilidade" para a Europa e para os países mais ricos do resto do mundo. (rw)