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Polícia confisca material separatista na Catalunha

17 de setembro de 2017

Documentos do governo regional encontrados junto a milhares de folhetos e cartazes pela independência catalã em relação a Madri. Ministério espanhol vê aí uma prova de conluio entre autoridades e movimento ilegal.

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"O match do ano": chefe de governo Mariano Rajoy versus presidente da Catalunha Carles Puigdemont em cartaz de propaganda
"O match do ano": chefe de governo Mariano Rajoy versus presidente da Catalunha Carles Puigdemont em cartaz de propagandaFoto: Getty Images/AFP/J. Lago

A duas semanas da data programada para o referendo pela independência da região da Catalunha, a polícia espanhola confiscou 1,3 milhão de panfletos, brochuras e cartazes convocando á votação. O material foi encontrado numa firma de distribuição de publicidade nas proximidades da capital Barcelona, comunicou neste domingo (17/09) o Ministério do Interior em Madri.

Entre os documentos encontravam-se 700 mil panfletos a favor do "sim" no referendo, e 370 mil folhetos traziam o logo do governo regional catalão. Além disso, confiscaram-se 136 mil cartazes de propaganda para o partido de extrema esquerda Candidatura de Unidade Popular (CUP).

O Ministério do Interior chamou a atenção para o fato de documentos oficiais da administração da Catalunha se encontrarem em meio a material incitando à separação da região em relação à Espanha. Segundo o órgão, isso provaria que as autoridades regionais estão em conluio com os secessionistas.

Em Madri, várias centenas participaram de uma reunião em favor do referendo, num pequeno teatro no centro da capital. Antes, um tribunal interditara a realização do evento num centro cultural próximo à prefeitura madrilena.

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, declarou que não aceitará sob nenhuma hipótese a separação da região economicamente mais forte do país. "Não subestimem a força da democracia espanhola", ameaçara anteriormente.

O governo da Catalunha marcou para 1º de outubro a consulta popular sob a eventual separação, desafiando a decisão do Tribunal Constitucional da Espanha, que declarou inválida a lei de transição para criação de um Estado catalão, aprovada em Barcelona.

AV/ afp,rtr