PROTESTOS NO HAITI PEDEM SAÍDA DA MISSÃO LIDERADA PELO BRASIL
1 de outubro de 2011O Brasil tem problemas crônicos com sua população: miséria nas periferias das grandes cidades, saúde em situação lamentável, educação, assaltos, analfabetismo etc. O gesto inicial de enviar ajuda ao Haiti, como forma solidária a irmãos latino-americanos, foi nobre. Tiramos dos nossos poucos recursos (...) para ajudar os que mais sofrem, o povo haitiano. Numa situação de emergência, o gesto é nobre. Mas o tempo passou e o Haiti tem que se recuperar com seu próprio esforço. Eles sabem o que precisam, onde devem se recuperar, como devem fazer, como arrumar a pedra que saiu do lugar. Eles vivem ali, amam sua pátria e querem o melhor para sua gente.
Estão certos os líderes populares em rejeitar a presença estrangeira no território. Estão certos em reclamar que os recursos que vêm para o país na sua grande parte são usados na manutenção das forças de segurança. É hora de o Haiti colocar mãos à obra. O Brasil começa a perder a confiança do povo haitiano. A realidade é uma só. Devolvam para a ONU a chefia da Minustah. As perdas começam a se somar, descrédito, insatisfação da população, perda de chefes militares, perda de soldados no terremoto, perda de gente em serviços humanitários, como no caso da Dra. Arns no terremoto. E certamente haverá outros problemas. Está na hora de o Brasil dizer: já ajudamos o suficiente, precisamos cuidar de nossa casa.
Odalberto Domingos Casonatto
Os haitianos estão cobertos de razão. A ajuda inicial foi com certeza bem-vinda e necessária. Agora o povo tem que encontrar suas próprias soluções para os problemas que assolam o país. Além do mais, o Brasil tem problemas suficientes com saúde, educação e meio ambiente, que também necessitam urgentemente de ajuda do governo.
Sonia Gouveia
OBAMA CRITICA LÍDERES EUROPEUS
Com que direito Barak Obama critica os líderes europeus? Ele devia se preocupar com a crise dentro de seu próprio país, que já é problema suficiente. Obama não tem moral para criticar ninguém. Os EUA nunca estiveram numa situação tão difícil como a atual.
Celeste Ramos
O sistema econômico capitalista atual, baseado na acumulação monetária por meio de mecanismos que se lastreiam num endividamento permanente, demonstra que é injusto e perigoso. Embora o setor produtivo continue a lucrar muito dentro deste sistema, com mão de obra barata em países denominados emergentes e em outros ainda nem tanto, pode-se dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro deste contexto econômico.
Isso força o Estado a ser cada vez mais mero um garantidor do capital por meio de títulos da dívida pública via arrecadação de tributos de seus cidadãos, um autêntico anatocismo estatal. Portanto, um novo modelo econômico deve ser criado, devendo-se buscar mecanismos de acumulação de riquezas mais consistentes e distribuídas de um modo melhor para toda a sociedade.
Renato Wieser
BOLÍVIA
Quando um governo reconhece que alguns nacionais têm mais direitos que a imensa maioria está alimentando conflitos, futuras insurgências e fragmentação de territórios. Quando se quer fazer obras de interesse publico, propriedades de nacionais são desapropriadas e indenizadas e a obra é realizada! O interesse da nação sobrepõe-se aos de grupos ou particulares.
J. Batista
COPA DE 2014
Como cristão (católico) e médico sou totalmente contra a Copa 2014 no Brasil devido ao desvio do dinheiro que vai ser gasto, sendo que a educação, saúde, segurança estão em péssimas condições, o que configura um genocídio para com o povo brasileiro. Miséria, doenças, desemprego não se combate com o ópio do futebol.
Ronaldo Taddeo
Grande novidade! Os brasileiros estão cansados de saber que a Copa de 2014 irá beneficiar uma pequena minoria envolvida na construção e manutenção dos estádios de futebol. Talvez o povão possa desfrutar, depois da Copa, algumas melhorias no sistema de transporte, mas no geral a população não tem nenhuma vantagem com esses megaeventos.
Lúcia Tavares
MERKEL DEFENDE AJUDA À GRÉCIA
É interessante observar a fala da Senhora Merkel a respeito da insolvência de um país "como se fosse a de um banco". Aí está justamente o problema. Fui criado acreditando que somente trabalho produz riqueza. E é justamente o limiar de transição que observaremos. A troca de valores da esfera financeira para a esfera do trabalho. Certamente pararemos de tratar, em nível mundial, as pessoas e as instituições "como se fossem um banco". No início, como todo início, teremos muitas dificuldades. Mas será bom.
Antonio Sergio Marx
ÚLTIMA TOURADA EM BARCELONA
Olá amigos da DW, já deveria ter acabado há muito tempo esse "espetáculo" de tortura numa luta desigual, o racional humano versus o irracional animal para deliciar um público estúpido e inescrupuloso (...). Claro que a tourada nunca foi "show" tal como o concebemos: é uma matança acompanhada por pessoas de sentimentos duvidosos: que vivam os touros!
Francisco Carlos Marrocos