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Steinmeier condena atentado em Tel Aviv

17 de abril de 2006

Em reação ao atentado suicida que matou pelo menos dez pessoas em Tel Aviv, o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, exigiu do governo palestino que coíba tais atos de forma enérgica.

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Foto: AP
Verwundete Israelis werden nach einem Bombenattentat in Tel Aviv ärztlich behandelt Israel Selbstmordaschlag
Foto: AP

Em reação ao atentado suicida que matou pelo menos dez pessoas em Tel Aviv nesta segunda-feira (17/04), o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, exigiu do governo palestino que coíba tais atos de forma enérgica. "O cálculo dos terroristas não pode dar certo", comentou o ministro.

O novo governo palestino deve enfrentar os atentados de forma clara e enérgica, disse Steinmeier. Ele afirmou que os grupos terroristas devem ser desarmados e sua infra-estrutura deve ser destruída.

O atentado foi condenado pelo presidente palestino, Mahmud Abbas, e pelos governos dos Estados Unidos, da Alemanha, da Rússia e da França.

Trata-se do atentado mais sangrento em Israel em mais de um ano e meio. O autor, Salim Mohammed Hammed, de 16 anos, detonou sua bomba numa lanchonete da antiga estação rodoviária da capital durante a festa da Páscoa judaica.

A explosão resultou também em pelo menos 50 feridos, parte dos quais em estado grave. A organização extremista Jihad Islâmico assumiu a autoria.

O governo palestino, do controvertido grupo radical islâmico Hamas, transferiu a responsabilidade pelo ocorrido a Israel, afirmando tratar-se de uma "conseqüência natural das agressões de Israel" e um "ato de autodefesa". O recém-eleito premier israelense, Ehud Olmert, anunciou represália.